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O principal suspeito da morte da estudante Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, Esteliano Madureira, de 43 anos, foi encontrado morto na noite desta quarta-feira, 23, na Avenida Morumbi, zona sul de São Paulo. Ele apresentava sinais de tortura em vários braços e pernas, segundo a Polícia Civil. Leia também PUBLICIDADE De acordo com o registro policial, ao qual o Estadão teve acesso, Madureira foi encontrado próximo a uma área de mata coberto por uma lona azul e um cobertor, com as pernas unidas. O suspeito apresentava mais de dez ferimentos “perfurados e contundentes” (provocados por faca ou outros objetos), em regiões como tronco, abdômen e pescoço. “Diante da quantidade e natureza dos ferimentos, entendemos que a morte ocorreu de forma agonizante, com uso de tortura”, indica o boletim de ocorrência. Entre as hipóteses, conforme divulgado pelo Estadão, está a de que ele foi executado pela “vara criminal” do Primeiro Comando de Recursos (PCC), uma espécie de justiça paralela para crimes organizados. A polícia identificou Esteliano Madureira, de 43 anos, como suspeito do assassinato de um estudante da USP na saída da delegacia Corinthians-Itaquera. Foto: Polícia Civil/SP Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), o corpo foi encontrado quando policiais da Divisão Estadual de Homicídios e Defesa Pessoal (DHPP) já atuavam para localizar o suspeito. Após diligências realizadas pelos policiais, a Justiça acatou o pedido de busca e apreensão e prisão temporária contra ele nesta quarta-feira.

“Mas, por coincidência, também naquela noite, um corpo não identificado foi localizado, e agora, pela manhã, foi constatado que se trata do corpo de Esteliano”, especificou o delegado Rogério Thomaz

, chefe da Divisão de Homicídios do DHPP.As investigações indicam que Madureira foi levado na última terça-feira, dia 22, ainda vivo, de Itaquera, região da Zona Leste onde morava e onde Bruna foi morta, para Paraisópolis, na Zona Sul. O local é razoavelmente próximo de onde o corpo foi encontrado. As autoridades não descartam a possibilidade de o crime ter sido cometido por vingança de outras equipes, e não pelo suposto Juizado Especial Criminal. “Não só estávamos tentando identificar o autor do crime, como a própria comunidade local queria descobrir quem era”, disse Thomaz. Objetos pessoais do suspeito foram apreendidos para perícia. A Polícia Civil está atualmente tentando identificar os autores do crime. A proteção de Madureira não havia sido encontrada até a última atualização desta reportagem. Homem agride aluna da USP encontrada morta em SP 1:53 Corpo de Bruna Oliveira Silva permanece em estacionamento próximo à estação Corinthians-Itaquera Veja o caso Bruna foi levada enquanto caminhava para casa, na noite de 13 de abril, na saída do terminal de ônibus do metrô Corinthians-Itaquera. Ela voltava da casa do namorado, localizada no Butantã, Zona Sul da capital. Segundo relatos de amigos próximos, após descer na estação, ela teria ido até uma banca de jornal para carregar a bateria do celular e, em seguida, pegado um aplicativo para voltar para casa, que ficava nas proximidades. Ainda segundo amigos, Bruna mandou uma mensagem para o namorado quando estava perto do terminal. Não há, no entanto, detalhes se ele entrou

em um veículo ou saiu a pé ou de transporte público. A opção pela vítima teria sido aleatória, segundo a Polícia Civil. “Após levar Bruna,”Ele (Madureira) entra num terreno que tinha uma abertura no muro e sobe com ela”, afirmou o policial Rogério Thomaz. O corpo dela foi encontrado na última quinta-feira, 17, em um estacionamento na Avenida Miguel Ignácio Curi, na região da Vila Carmosina, zona leste de São Paulo. Ela estava seminua, com indícios de violência.

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