Ngange Mbaye, 34, foi demitido após supostamente agredir um policial com uma barra de ferro, de acordo com o SSP

Terra Compondo

11 de abril de 2025 – 21h33

(atualizado às 23h23)

Para compartilhar

Resumo: Um vendedor senegalês foi morto por um policial após um tumulto no Brás, centro de São Paulo, gerando protestos e tensão na região. O policial foi afastado do cargo e o caso está sob investigação do DHPP.

Vendedor ambulante senegalês morre após ser baleado pela polícia durante abordagem no Brás, SP:

Um vendedor ambulante senegalês de 34 anos morreu na sexta-feira, dia 11, ao meio-dia, após ser baleado por um policial do Exército na região do Brás, no centro de São Paulo. O fato ocorreu na esquina da Rua Joaquim Nabuco com a Rua Rangel Pestana, em frente ao Largo da Concórdia, local conhecido por seu intenso comércio de luxo.

Em nota divulgada pelo Estadão, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o vendedor ambulante, identificado como Ngange Mbaye, agrediu o policial com uma barra de ferro durante um tumulto. Em resposta, o policial o acionou. Mbaye foi socorrido e levado para a Santa Casa, também no centro da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Vendedores ambulantes no Brás, região central de São Paulo: senegalês foi

demitido por um policial e morreu, na tarde de sexta-feira. Foto: Tiago Queiroz/Estadão/Estadão A SSP-SP informou que o policial envolvido na ação foi afastado de suas funções e entregou sua arma, que será apreendida. Um inquérito policial militar foi aberto para apurar a conduta do policial. O caso foi registrado no 8º Distrito Policial do Brás como tentativa de homicídio (atribuída ao senegalês) e morte decorrente de tratamento policial (para o PM). A perícia será realizada pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil. A barra de ferro usada por Mbaye, segundo o boletim de ocorrência, também foi apreendida. Após o tiroteio, colegas de trabalho do vendedor organizaram um protesto próximo ao local. O clima ficou tenso no início da noite, com a presença de manifestantes e reforço policial no local. O Terra pede um pronunciamento da SSP-SP para mais detalhes.