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Sem dinheiro para cinema em São Paulo não é justificativa

BY Site Noticias

A capital paulista é um palco aberto com inúmeras peças gratuitas em espaços sociais, equipamentos públicos e também nas ruas. De cinemas tradicionais a experimentos modernos, sempre há opções acessíveis para quem deseja apreciar a arte sem gastar nada. Fique sempre de olho em programas como Sesc, Centro Cultural São Paulo, Theatro Municipal, CEUs e projetos independentes – muitos com base em bailes ou por contribuição consciente. O cinema é para todos e a sociedade é inestimável. Veja abaixo algumas produções em cartaz de terça (6) a domingo (11). A Falecida Direção: Sérgio Módena Camila Morgado é Zulmira na

obra-prima “A Falecida”, de Nelson

Rodrigues, com direção de Sérgio Módena. Uma mulher que projeta seu próprio velório suntuoso, numa mistura de comédia ácida e tragédia. A estrela irradia, neste humor mordaz, vaidade e pretensão, com a capacidade de Módena de equilibrar humor e obscuridade. Nelson Rodrigues em sua melhor forma: irreverente, cruel e brilhante. “Nas Ondas do Rádio” Direção: Sebastião Apolonio e Roberto Taty. “Nas Ondas do Rádio” é o novo espetáculo dos moradores do Palacete dos Artistas, um prédio residencial administrado pela Cohab-SP, planejado para abrigar profissionais das artes, idosos com dificuldades financeiras ou moradores de rua. A peça admira os anos dourados do rádio no Brasil, destacando a programação da renomada Rádio Nacional e do Teatro de Revista. Haverá apresentações em três áreas da programação, sempre com entrada gratuita. “Umbigo do Infinito” Direção: Yuri Fidelis O Coletivo Truvação oferece seu cinema de rua pela primeira vez em São Paulo. Em “Umbigo do Infinito”, uma mulher busca

ajuda: qualquer método para

lidar com uma doença estranha.Ela sente sinais e sintomas que nunca sentiu antes e tem a sensação de ser acompanhada mesmo quando está sozinha. Em sua busca por algum alívio para o desconforto, algum alívio para a tontura, alguma esperança de cura, ela se depara com animais estranhos, todos com os olhos fixos nisso e responsáveis ​​pelo inchaço de seu umbigo. Mirar: Quando os Olhos Se Levantam Direção: Jé Oliveira Quatro andarilhos viajam por regiões e histórias da América Latina em uma espécie de jornada de busca por pertencimento, “Mirar: Quando os Olhos Se Levantam”. O espetáculo utiliza expedientes modernos para

revelar a questão da colonização, celebrar o poder da diversidade de

povos e rever aspectos inconsistentes do nosso continente para olhar além das fronteiras. Ao longo deste semestre, a peça percorrerá todas as regiões da cidade.Ana Marginal– Navio Ancorado no Espaço Direção: Nelson Baskerville”Ana Low” é um programa que se debruça sobre a vida e a obra da poeta Ana Cristina Cesar, ícone da geração marginal dos anos 1970. Com elenco formado por Bruna Brignol, Carol Gierwiatowski e Nataly Cavalcanti, sob direção de Nelson Baskerville, a peça explora a força poética e a inquietação existencial de Ana C., trazendo ao palco, de forma intensa, seu contato confessional e fragmentado.Cavalo Bravo Não Se Amansa Direção: Marcelo Soler Numa encruzilhada, alargada a horta comunitária, estacionamento e calçadão, abre-se uma fratura na cidade para resgatar a memória de José Miranda Rosa, o Mineirinho. Ele era um “bandido” acusado de diversos crimes, como assalto, e passou a ser visto na favela da Mangueira como uma espécie de

“Altruísta Brasileiro”. A história é contada pela Companhia de Teatro Documentário,Com dramaturgia de Marcelo Soler e Éder Lopes. Labirinto Ruído – Uma Viagem Virtual de um Meio-Herói. Direção: Ronaldo Adriano. “Labirinto Ruído”, com dramaturgia de Ana Flávia Garcia, explora as memórias dos atores a partir de elementos individuais, mesclando realidade e ficção. A peça aborda temas como sexualidade, trauma e relações de gênero, além de criticar o avanço desordenado da Amazônia, exemplificado por cidades como Alta Floresta, atraídas por promessas de prosperidade.

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