
Em 2025, a cidade de São Paulo enfrenta um grande desafio com a dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Até o momento, foram confirmados cinco óbitos relacionados à doença, com um total de 32.256 casos registrados. O cenário é preocupante, principalmente considerando que outros 65 óbitos estão em investigação, segundo dados do painel de dengue da Secretaria de Estado da Saúde (SES). A incidência de casos na capital paulista é de 282 por 100.000 habitantes, enquanto no estado de São Paulo essa taxa chega a 1.089 por 100.000 habitantes. A Organização Mundial da Saúde considera uma situação de epidemia quando a taxa atinge 300 casos por 100.000 habitantes. Essa circunstância ressalta a necessidade de medidas eficientes para controlar a disseminação da doença. Como São Paulo está controlando a dengue? O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, destacou que a cidade está adotando medidas eficazes para controlar a dengue. Em evento na Zona Norte, ele afirmou que a cidade alcança um nível de controle muito mais seguro em comparação ao estado como um todo. A cidade conta com 20.000 agentes de saúde que realizam visitas domiciliares para orientar a população e verificar a existência de água parada, um dos principais criadouros do mosquito transmissor da doença. Essas ações são vitais para evitar o aumento de casos e impedir que o cenário se transforme em uma epidemia. Conscientizar a população sobre a importância da remoção de água parada é uma das abordagens mais eficazes no combate à dengue. Qual é o papel da vacinação no combate à dengue? A vacinação é uma ferramenta vital na proteção contra a dengue. Em São Paulo,A dose de reforço é oferecida para jovens de 10 a 14 anos. Atualmente, a cidade está oferecendo a segunda dose para essa faixa etária. Apesar da autorização do Ministério da Saúde para ampliar a faixa etária, o secretário municipal de saúde, Luiz Carlos Zamarco, decidiu manter o foco no público-alvo atual devido ao número limitado de vacinas disponíveis. O governo federal recomenda que doses próximas ao vencimento sejam aplicadas para garantir que mais pessoas sejam imunizadas. Nos casos em que as vacinas têm dois meses de validade, a faixa etária pode ser ampliada para 6 a 16 anos. Para vacinas com um mês de validade restante, a estratégia é seguir o limite de idade na bula, beneficiando pessoas de 4 a 59 anos. Quais são as medidas futuras para o controle da dengue? Para combater a dengue de forma eficaz, é fundamental a colaboração entre o governo federal, os agentes de saúde e a população. É fundamental continuar com os projetos de conscientização sobre a eliminação dos criadouros do mosquito. Além disso, ampliar a vacinação, à medida que as doses são disponibilizadas, pode ajudar a reduzir o número de casos. A vigilância constante dos dados epidemiológicos e o ajuste das estratégias de controle da dengue são essenciais para o enfrentamento da doença. A parceria entre os municípios e o governo estadual também é crucial para garantir que as vacinas sejam distribuídas de forma eficiente e que as ações de controle sejam aplicadas com eficácia. Em resumo, a cidade de São Paulo enfrenta um desafio substancial com a dengue em 2025. A combinação de redes de proteção, vacinação e conscientização pública é crucial para controlar a disseminação da doença e proteger a saúde pública.