A mudança climática é uma mudança que influencia os padrões climáticos da Terra, impactando a temperatura, a umidade, a pressão atmosférica, o vento e a precipitação de muitas regiões. Embora seja uma sensação natural, a intensidade dessas mudanças climáticas é diretamente influenciada pela ação humana, como o desmatamento, a queima de fontes de combustíveis não renováveis ​​e a poluição. No Brasil, grandes inundações, calor extremo e incêndios têm sido destaque na mídia por impactar a vida de muitos brasileiros. Entre as catástrofes, vale destacar as inundações e mortes na região Sul do país, além do número de pessoas desabrigadas nas áreas impactadas. Em 2024, dois jovens morreram após serem arrastados por enchentes em Campinas, enquanto outras cidades enfrentaram dificuldades para lidar com os efeitos da seca e do calor intenso. Em 2024, Piracicaba sofreu com enchentes que levaram à desalojamento de moradores, devido ao transbordamento do Rio Capivari, e registrou grandes incêndios perto do Horto Tupi e do Terminal Ecológico de Ibicatu, na região de Anhumas, em agosto de 2014. Da mesma forma, o município de Araraquara tornou-se a nona cidade do estado com maior número de registros de incêndios, figurando entre as cidades de dez estados brasileiros com umidade familiar muito reduzida, segundo dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), entre 1º de janeiro e 19 de agosto. Esses eventos evidenciam os impactos das mudanças climáticas no cotidiano do interior de São Paulo. Além disso, São Carlos vivenciou episódios de estiagem em 2024, levando à redução dos níveis dos reservatórios de água e afetando a agricultura local. O município ficou sem chuvas por 33 dias seguidos.Vivendo a pior seca em duas décadas. As caixas d’água da cidade atingiram apenas 35% de sua capacidade, segundo o Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto). Já em dezembro de 2024, moradores de Ribeirão Preto registraram uma “fonte de lama” na prefeitura. O cenário era de uma área alagada e lamacenta que obstruiu os cursos d’água após um tornado. Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Calamidades Naturais, nesta ocasião, caíram quase 30 milímetros de chuva. Adaptação nas cidades Segundo a engenheira ambiental e cientista da PUC-Campinas, Laís Almeida de Souza, as instalações das cidades acabam precisando se adaptar a esses eventos ambientais com estratégias de mitigação na construção civil. Isso indica a implementação de estratégias que reduzam os riscos ecológicos, como reservatórios urbanos, estruturas que acumulam água da chuva para conter as enchentes. Por outro lado, a especialista ressalta que a instalação de cisternas é uma alternativa de curto prazo para amenizar os desastres causados ​​pelas enchentes. As inundações que ocorrem em instalações urbanas ocorrem devido à ausência de áreas de absorção, o que pode ser resolvido com a construção de locais ecologicamente corretos, realizando assim o processo natural de absorção da água da chuva e aumentando o fluxo de água. Segundo Laís, ainda são necessárias algumas modificações na manutenção dos sistemas de mitigação, como cisternas, para organizar a limpeza dos canteiros de obras. Se as cisternas não forem limpas regularmente, as obras podem desencadear o efeito contrário, com o acúmulo de resíduos. A educação ambiental é importante para mudar comportamentos, como o descarte incorreto de resíduos, que contribuem para o entupimento dos sistemas de drenagem e o agravamento das inundações.Adaptando a agricultura aos novos problemas ambientais. Para melhorar o plantio e o retorno financeiro, os países também criaram estratégias para mitigar os efeitos da mudança climática na região. Segundo a pesquisadora da Embrapa, Paula Parks, as mudanças climáticas impactam o cultivo de culturas na agricultura, alterando as zonas de cultivo e produção agrícola, causando prejuízos aos produtores e elevando o preço dos produtos comercializados. Para superar a situação, estudos e investimentos em inovação têm sido realizados pela área para auxiliar os produtores rurais a se adaptarem à crise hídrica e ao aumento das temperaturas, reduzindo os impactos gerados ao meio ambiente. Segundo Parker, mudanças estão sendo feitas para minimizar o desmatamento e a emissão de gases de efeito estufa. Entre as principais estratégias de ajuste e mitigação utilizadas por pequenos e médios produtores rurais, destacam-se o uso de sistemas agroflorestais, com agricultura de baixo carbono, bioinsumos e irrigação. Segundo a engenheira agrícola, a agricultura desempenha dois papéis distintos no combate à mudança climática, sendo tanto alvo das mudanças nos padrões climáticos quanto agente do fenômeno, ao promover a liberação de gases no meio ambiente. Alvo. O vilão precisa buscar procedimentos de mitigação e a vítima precisa se colocar no processo de ajuste [a agricultura faz as duas coisas], afirma Paula Parker, criticando o foco negativo direcionado à agricultura e ao agronegócio. “O Brasil é o 5º maior emissor de gases de efeito estufa do planeta, mas é responsável por menos de 5% das emissões globais. O desmatamento e a agricultura são as principais fontes de emissões no país.”A educação ambiental como ferramenta para a manutenção da biodiversidade. De forma semelhante, a Estrutura Mata de Santa Genebra, em Campinas, também se adaptou às mudanças climáticas e realizou monitoramentos do local. O presidente da Estrutura José Pedro de Oliveira, responsável pela Mata Santa Genebra, Rogério Menezes, afirma que as árvores são ótimas aliadas na manutenção da temperatura e na redução do CO2, um dos gases responsáveis ​​pelo agravamento do aquecimento global, com 13.944 mudas plantadas em 2014, o que em 20 anos pode sequestrar 2.274 toneladas de carbono. Recentemente, um estudo no local revelou que a temperatura dentro da floresta é 8 graus mais baixa do que na área ao redor e 4 graus mais baixa do que na área externa, destacando a importância das árvores na manutenção da comunidade e do ciclo de vida dos animais que dependem do ambiente para sobreviver. “O impacto colateral é o impacto que o avanço humano tem sobre a floresta, principalmente nas áreas mais próximas às construções”, afirma. A fundação acredita que a educação ambiental pode incentivar novas gerações se interessem pelo motivo e criem adultos mais conscientes no futuro, por isso, trabalhos em parceria com instituições de ensino têm sido realizados para apresentar o local às crianças e desenvolver projetos duradouros, como a ‘Escola Amiga das Abelhas’, que já reconheceu 80 colmeias em 14 escolas. Confira algumas imagens da

Fundação Sementes plantadas ajudam a controlar o carbono na atmosfera(Foto: Daniel R.)Várias das árvores inseridas na floresta são cultivadas e plantadas periodicamente (Foto: Daniel R.)Sabrina Kelly atua na Mata de Santa Genebra há mais de 20 anos (Imagem: Daniel R.)Vários macacos-prego circulam dentro da residência das borboletas (Foto: Daniel R.)A floresta abriga mais de 240 espécies nativas(Imagem: Daniel R. )Chefe de Estado da Fundação, Rogério Menezes(

Imagem: Daniel R. )S.O.S Mudanças Climáticas S.O.S Mudanças Ambientais é um trabalho multimídia do acidade on, em parceria com professores e estagiários da Faculdade de Jornalismo e do Curso de Mídias Digitais da PUC-Campinas. O conteúdo da web busca discutir como a mudança climática afeta a vida da população do interior de São Paulo e pretende ajudá-la a se preparar melhor para enfrentar essa crise. Este pequeno artigo foi escrito pelos estagiários da Escola de Jornalismo da PUC-Campinas: Bruna Souza de Azevedo, Daniel Ribeiro dos Santos, Vitor Augusto Gomes dos Santos, Maria Luiza Machado Silva, Maria Eduarda Ferreira e Bonnie Virgilio Prado, com auxílio dos alunos do Programa Mídia Digital: Sarah de Faria Cunha, Carlos Eduardo Couto de Barros, Luisa Hiromi Oyama, Antônio Bento Neto e Maria Victória Sakamoto Caffeu, para a parte curricular da Tarefa Integradora, sob supervisão da professora Amanda

Artioli e editado por Leonardo Oliveira.

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