Praticamente 100% da população de São Paulo reside em cidades com crescimento local modesto ou alto

O estado do Amapá é o único que não possui cidades com índice de crescimento metropolitano modesto ou alto. O município de São Paulo está entre os que têm crescimento populacional considerado alto. Imagem: (Reprodução/Pexels/Pedro Jackson)
Em 2023, 99,7% da população de São Paulo residia em municípios com Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) modesto ou alto. O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal utiliza dados básicos para analisar o nível socioeconômico dos municípios, com base na análise de diferentes variáveis, organizadas em três áreas: emprego e renda; saúde e bem-estar; e educação e aprendizagem. O índice é semelhante ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), mas possui uma abordagem própria. Nesta edição, essa metodologia foi modificada para incluir ainda mais variáveis. Divulgada nesta quinta-feira (8) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a pesquisa também mostra que o estado de São Paulo tem 62,8% da população em cidades com IFDM alto e 36,9% com IFDM baixo. Santa Catarina tem 98,9% da população em cidades com IFDM alto ou baixo, enquanto o Paraná vem em seguida, com 98,3% dos moradores em cidades com o indicador alto ou baixo. Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo também apresentam níveis alto e baixo, acima de 90%. Além dos estados já citados, apenas Goiás, Minas Gerais e Ceará têm populações em cidades com IFDM considerado alto. Do outro lado da conta, o Amapá é o único estado sem cidades com IFDM médio ou alto e com toda a população em cidades com IFDM baixo ou alto.
O estudo de pesquisa leva em consideração o IFDM entre 0.8 e 1 para alto,0; moderado entre 0,6 e 0,8; reduzido entre 0,4 e 0,6; e crítico entre 0,0 e 0,4.
Em termos regionais, a pesquisa da Firjan também mostra que as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste têm 80% dos bairros com desenvolvimento alto ou moderado; enquanto no Norte e Nordeste 87% das cidades vão para o nível importante ou baixo.