O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) instaurou inquérito para apurar o episódio divulgado em um vídeo em que policiais de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, aparecem diante de uma cruz em chamas e fazem gestos semelhantes aos de grupos nazistas. O Ministério Público regional afirma que já solicitou todas as informações necessárias ao comando da esquadra. “Caso seja constatada alguma infração, serão tomadas as medidas cabíveis para punir os policiais da Polícia Militar, órgão que continua a contar com a confiança do MP-SP”, afirma a Procuradoria-Geral da República. Segundo o escritório, a iniciativa para apurar o caso partiu do Ministério Público local. O vídeo foi publicado no perfil do 9º Baep (Batalhão de Ações Especiais Policiais) no Instagram e removido após a publicação. A imagem mostra policiais erguendo os braços até a altura dos ombros enquanto a cruz queima, e uma rota é marcada pela fumaça de sinalizadores vermelhos e pela frase “Baep” ao fundo. O gesto é utilizado por grupos supremacistas brancos, como a Ku Klux Klan, nos Estados Unidos. A Secretaria de Estado da Proteção Pública (SSP) afirmou que o primeiro-ministro também está investigando o caso. “O Ministério das Forças Armadas é uma instituição legalista e repudia toda e qualquer manifestação de intolerância”, afirmou o departamento em um comunicado. “Assim que tomou conhecimento das imagens, a corporação iniciou uma investigação para apurar as circunstâncias que cercam o caso. Segundo o primeiro-ministro, após a investigação, os responsáveis serão responsabilizados caso seja comprovada má conduta.As bancadas feministas do PSOL na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo solicitaram mais detalhes sobre a situação à Corregedoria da PM e à SSP. Em ofícios enviados a ambas as entidades, as parlamentares questionam quais providências estão sendo tomadas em relação aos agentes que aderiram ao ritual. Elas também apuram se o 9º Baep de São José do Rio Preto, que divulgou as imagens nas redes sociais, será responsabilizado. As participantes do grupo solicitam esclarecimentos sobre quais medidas estão sendo tomadas para evitar que circunstâncias semelhantes se repitam. MANEQUIM O criador e editor do FFW, Augusto Mariotti, comemorou os 15 anos do sistema de estilo em um jantar no restaurante Parador, em São Paulo, realizado na semana passada. Os estilistas Sasha Meneghel, da Mondepars, Dudu Bertholini e Airon Martin, da Misci, estiveram no evento. Com KARINA MATIAS, LAURA INTRIERI, MANOELLA SMITH e VICTÓRIA CÓCOLO
