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Entre os suspeitos de envolvimento no feminicídio da professora de matemática Fernanda Bonin, em São Paulo, está o de “colecionador de cadarços”, segundo investigadores particulares da Polícia Civil que investigam o caso.

O pedido de socorro foi feito por João Paulo Bourquin, que foi detido temporariamente após ser flagrado por câmeras de segurança abandonando o carro da vítima em uma rua próxima ao Autódromo de Interlagos, na Zona Sul da Capital. O boletim de ocorrência não localizou a defesa do suspeito.

Autoridades encontraram diversos cadarços na casa de João Paulo, um dos suspeitos do crime. Foto: Polícia Civil/Divulgação

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A verdade chamou a atenção das autoridades. Fernanda Bonin, ao ser localizada – seu corpo foi encontrado em um terreno baldio na Vila da Paz, zona sul da cidade, no dia 28 – apresentava sinais de estrangulamento e um cadarço de sapato no pescoço. Segundo a polícia, João Paulo nega participação no crime. “Na residência dele (João Paulo) foi encontrado um acervo. Ele diz que junta cadarços de sapato. Ele não tinha nenhum tipo de sapato, tênis, nem nada. Mas ele diz que juntava cadarços”, disse Ivalda Aleixo, supervisora ​​da Divisão Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Ela afirma que não é possível comprovar a ligação dos objetos com a ação criminosa nem que João Paulo tenha participado da execução. Segundo a supervisora ​​da DHPP, o suspeito afirmou que sabia do crime, mas que, no momento da execução, “tinha saído com um amigo próximo para comprar um agrado”.O indivíduo alega ter sido contratado pelos criminosos apenas para fazer o veículo da educadora desaparecer. A professora Fernanda Bonin, de 42 anos, foi encontrada morta no dia 28 de abril; a suspeita de ter comprado o crime é sua ex-companheira, Fernanda Fazio. Foto: Reprodução/Redes Sociais Dinâmica da ação criminosa Segundo a Polícia Civil, no dia 27 de abril, Bonin foi atraída pelo ex-companheiro para a Avenida Jaguaré, na Zona Oeste. Ao chegar ao local, foi abordada pelos criminosos, morta e levada para um terreno próximo ao Autódromo de Interlagos. Seus pertences, um carro (um Hyundai Tucson) e um celular, foram abandonados e encontrados dias após o crime, em uma rua próxima ao Autódromo. Uma faca também foi encontrada no carro, que pode ter sido usada para ameaçar a vítima. Fernanda Bonin só foi encontrada no dia seguinte, com sinais de estrangulamento e um cadarço enrolado no pescoço. Para atraí-lo, A ex-mulher, Fazio, afirmou que seu carro tinha um problema de transmissão e que ele precisava de ajuda. A instrutora foi até o local, mas, de acordo com o exame, ela acabou sendo levada a mando do veterinário. As autoridades ainda não sabem exatamente quem cometeu o crime, mas afirmam que há indícios de que os três homens participaram da execução. Enquanto a instrutora era abordada pelos criminosos, Fernanda Fazio foi à casa de Bonin para levar os dois filhos. Eles estavam separados há cerca de um ano e as crianças estavam na casa da vítima. Em depoimento à polícia recentemente, Fazio afirmou que o carro havia voltado a funcionar e que ele foi à casa da ex-mulher para levar as crianças.Ela informou aos investigadores particulares que havia ligado para a polícia no dia seguinte, após a instituição relatar a ausência de Bonin. 5 pessoas envolvidas, 2 presas. No total, cinco pessoas são consideradas envolvidas no crime. A ex-mulher de Bonin, a veterinária Fernanda Fazio, foi presa preventivamente nesta sexta-feira, dia 9, após a polícia ter provas de que ela era a mandante do crime. Ambos mantinham um relacionamento há oito anos, mas estavam separados há cerca de um ano. A reportagem buscou a proteção de Fazio e aguarda uma ação judicial. Ela foi detida no escritório de seu advogado e não quis se pronunciar. Ela não confessou ter cometido o feminicídio e afirmou, segundo os policiais, que só se pronunciará em juízo. As investigações ainda apuram a intenção do crime. Entre as hipóteses mais fortes está a de que o ato tenha sido cometido por inveja e pela falta de aprovação do veterinário para o término do relacionamento. Outros dois homens, Ivo Rezende dos Santos e Rosemberg Joaquim de Santana, também são suspeitos

de envolvimento direto na execução do educador. A investigação chegou até eles por meio de mensagens de celular encontradas no celular de Fazio. Rosemberg era colega e “faz de tudo” na clínica veterinária. Tanto Ivo

quanto Rosemberg têm mandados de prisão preventiva em aberto e estão foragidos. Segundo o Delegado da Polícia Civil, Artur Dian, “Rosemberg e Ivo certamente participaram do crime”. A defesa dos citados também não foi localizada. Uma mulher, cuja identidade não foi revelada, também pode estar ligada ao crime.

Assim como João Paulo,

Ela foi vista por câmeras de monitoramento saindo do carro que pertencia a Bonin, e que foi abandonado (assista ao vídeo). As autoridades informaram que certamente solicitarão a prisão da suspeita. Como seu nome não foi divulgado, a reportagem não conseguiu localizar sua defesa. Fernanda Fazio: a mandante do crime; sua prisão preventiva foi decretada a pedido do Ministério Público; João Paulo Bourquim (preso) – ele alega não ter cometido o crime e que apenas teve que se livrar do carro, mas a polícia acredita que ele também tenha participado do assassinato; Rosemberg Joaquim de Santana e Ivo Rezende dos Santos – considerados os autores do crime, têm um pedido de prisão preventiva em aberto. Eles estão sendo procurados; Uma mulher, cuja identidade não foi divulgada, também pode estar envolvida. Ela é a mulher que aparece nas imagens saindo do carro de Bonin.

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