
Nuvens escuras cobriam o céu da Ilha Comprida, no litoral de São Paulo, quando um fenômeno inusitado tomou conta do programa na madrugada de 4 de maio de 2025. Edmar Marley Ferreira, chaveiro de 38 anos, estava a caminho da praia para surfar quando viu algo que o fez desistir: um funil de vento girando sobre o mar. Ele prontamente pegou o celular e gravou o momento, que logo viralizou nas redes sociais. O evento, registrado por volta das 10h20, não foi um caso isolado — seis outros funis semelhantes ocorreram no mesmo dia. O dia começou
com tempo instável, típico da região nesta época do ano. Moradores relataram ventos fortes e céu nublado, mas ninguém esperava presenciar algo tão inusitado. A formação registrada por Ferreira, embora marcante, não tocou o solo, o que, segundo especialistas, impede que seja formalmente identificada como um tornado. Ainda assim, o vídeo despertou curiosidade e discussão sobre o incidente de sensações climáticas extremas no Brasil. Horário do evento: Por volta das 10h20, horário de Brasília. Local: Litoral da Ilha Comprida, litoral sul de São Paulo. Testemunha principal: Edmar Marley Ferreira, chaveiro local e surfista. Matéria: Sete funis de vento observados até as 11h30. A filmagem, compartilhada com frequência, mostra o funil girando
extremamente, enquanto o mar continuava agitado ao fundo. Para muitos, foi uma sugestão da pressão da natureza, mesmo em uma ocasião que não causou danos. Detalhes da formação dos funis A manhã de domingo na Ilha Comprida foi marcada por um clima peculiar. O céu nublado e os ventos constantes criaram o ambiente propício para a formação dos funis. De acordo com relatos de moradores,O tempo estava mais frio do que o normal, e a alta umidade contribuiu para a instabilidade. Edmar Ferreira, acostumado com o mar da região, percebeu a mudança no clima enquanto dirigia com amigos. O grupo, que pretendia surfar, decidiu observar a sensação antes de entrar na água. O que tornou o evento ainda mais incomum foi a quantidade de funis vistos em um curto período de tempo. Normalmente, formações desse tipo são raras no Brasil, especialmente no litoral. A Defesa Civil local, ao analisar o caso, destacou que os funis não tocaram o solo, o que os identifica como “formações de furacões” e não como furacões totais. Essa distinção, embora tecnológica, não diminuiu o impacto estético do fenômeno para quem estava na praia. Problemas climáticos: Céu nublado, ventos fortes e alta umidade. Duração: Funis observados entre 10h20 e 11h30. Intensidade: Ventos em rotação, mas sem contato com o solo. Registro: Vídeo capturado por celular e compartilhado nas redes sociais. A ausência de danos materiais ou vítimas consolou a população, mas o evento questionou a frequência de sensações semelhantes no litoral brasileiro. O que define um tornado? Um furacão é um evento atmosférico de escala local, definido por um canal de vento giratório que se estende de uma nuvem de tempestade até o solo. Esses eventos são frequentemente associados a supercélulas, tornados severos com rotação climática organizada. No caso da Ilha Comprida, os funis observados assemelhavam-se a tornados, porém não satisfizeram todos os critérios tecnológicos para classificação. Os ventos de um furacão podem atingir velocidades extremas, ultrapassando 500 km/h nos casos mais extremos. Em comparação, ciclones, como tufões,têm ventos que raramente ultrapassam 120 km/h. A escala reduzida dos furacões, com tamanhos que variam de alguns metros a alguns quilômetros, faz com que seus efeitos sejam concentrados, porém potencialmente devastadores. No evento da Ilha Comprida, a ausência de contato com o solo impediu qualquer tipo de impacto físico, porém a visão dos funis girando sobre o mar impressionou os presentes. Especialistas discutem que fenômenos como os observados no litoral de São Paulo são mais comuns em áreas com alta instabilidade climática. A proximidade com o mar, aliada a mudanças bruscas de temperatura, pode favorecer o surgimento de funis de vento. Apesar disso, tornados completos são incomuns no Brasil, com registros ainda mais frequentes em estados como Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Reações dos moradores Na praia da Ilha Comprida, o clima era de choque misturado à curiosidade. Edmar Ferreira, que estudou na região, afirmou já ter visto fenômenos semelhantes antes, mas nunca em tamanha quantidade. Ele e seus amigos, que inicialmente se prepararam para surfar, passaram cerca de uma hora observando as chaminés e gravando vídeos. A calma do grupo reflete seu conhecimento do mar e suas variações, mas a ocasião ainda foi considerada excepcional. Outros moradores, que não estavam na praia, souberam da sensação nas redes sociais. O vídeo de Ferreira rapidamente circulou nos grupos locais, gerando comentários que variavam de espanto a piadas sobre “tornamentos brasileiros”. A Defesa Civil, portanto, reforçou que não havia necessidade de alertas ou tratamentos, já que a sensação não representava risco. Reação principal: Choque e curiosidade entre os moradores. Ações locais: Monitoramento e gravação de vídeos, sem pânico.Reação oficial: A Defesa Civil estava de olho, mas não divulgou alertas. Impacto social: O vídeo viralizou em redes sociais e grupos regionais. Contexto: Fenômenos semelhantes já foram observados antes, porém em menor escala. A rápida disseminação do vídeo destacou o papel das redes sociais na amplificação de eventos climáticos, inclusive os menos extremos. Condições climáticas no litoral O litoral de São Paulo, especialmente na região da Ilha Comprida, é conhecido por sua beleza natural e clima variável. Em maio, a transição entre o outono e o inverno traz mudanças constantes no clima, com ondas de frio que aumentam a instabilidade. No dia 4, a combinação de alta umidade, ventos fortes e nuvens carregadas criou o cenário perfeito para funis de vento. Dados meteorológicos indicam que a temperatura na manhã do evento estava em torno de 20 °C, com rajadas de vento atingindo 40 km/h. A proximidade do mar amplificou a formação de nuvens cumulonimbus, que costumam ser associadas a tornados e fenômenos como tornados. Embora o evento tenha sido curto, reforçou a importância do monitoramento das condições climáticas em áreas costeiras. Instabilidade atmosférica no litoral de São Paulo não é incomum, mas eventos como o da Ilha Comprida são notáveis por sua raridade. Meteorologistas locais destacaram que a formação de vários funis em um curto período de tempo é um sinal de problemas extremamente positivos, algo que merece mais estudos. Histórico de furacões no Brasil: embora os furacões sejam mais associados a países como os EUA, o Brasil também registra esses fenômenos, principalmente no sul do país. Estados como o Rio Grande do Sul,Santa Catarina e Paraná apresentam maior incidência devido ao impacto de ondas de frio e sistemas de baixa pressão. No litoral, os casos são bem menos frequentes, mas não são inéditos. Em 2015, um furacão em São Francisco do Sul, Santa Catarina, causou danos significativos, com ventos que derrubaram árvores e danificaram estruturas. Outro caso notável ocorreu em 2016, em Taquarituba, no interior de São Paulo, onde um furacão deixou dezenas de pessoas feridas. Esses eventos, embora incomuns, revelam que o Brasil não é imune a fenômenos climáticos extremos. No caso da Ilha Comprida, a ausência de danos soma o evento a outros recordes históricos. Além disso, a formação de sete funis em menos de duas horas é considerada atípica, inclusive para regiões litorâneas. Especialistas sugerem que a modificação ambiental pode estar influenciando a frequência de eventos extremos, embora mais estudos sejam necessários para validar essa relação. Áreas mais impactadas: Sul e Sudeste do Brasil. Situações marcantes: São Francisco do Sul (2015), Taquarituba (2016). Frequência: Mais comum no Sul, rara no litoral. Características: Ventos extremos, danos locais. Papel das mídias sociais na gravação. A viralização do vídeo de Edmar Ferreira ilustra como as mídias sociais mudaram a forma como eventos climáticos são gravados e compartilhados. Em questão de horas, o vídeo alcançou inúmeras visualizações, com comentários destacando tanto a beleza quanto a raridade do fenômeno. Plataformas como Instagram e WhatsApp foram fundamentais para sua disseminação, principalmente entre grupos de moradores da região. Além de Ferreira, outros banhistas e surfistas na praia também tiraram fotos.Embora o videoclipe do chaveiro tenha chamado a atenção por sua alta qualidade e ângulo, o rápido fluxo das imagens despertou o interesse de meteorologistas, que usaram o material para avaliar os problemas do evento. Esse tipo de gravação coletiva tornou-se cada vez mais comum, ajudando a registrar sensações que, no passado, poderiam passar despercebidas. O impacto das mídias sociais também levanta questionamentos sobre a disseminação de informações precisas. Enquanto alguns argumentam que as postagens do blog explicaram corretamente a natureza da sensação, outros exageraram, chamando os funis de “tornados devastadores”. Quando consultada, a Defesa Civil esclareceu a distinção técnica, reforçando a relevância de fontes confiáveis. Monitoramento e prevenção: A Defesa Civil da Ilha Comprida monitora regularmente as condições climáticas na região, principalmente durante períodos de instabilidade. No dia do evento, não houve necessidade de emitir sinais, visto que os funis não representavam uma ameaça imediata. Mesmo assim, a empresa mantém procedimentos para lidar com as condições climáticas, incluindo tempestades, inundações e ventos fortes. Os moradores da região são incentivados a evitar locais abertos durante tempestades e a procurar abrigo em caso de ventos fortes. Em caso de tornados, a recomendação é procurar locais fechados, longe de janelas, e evitar a exposição direta ao ar livre. Embora o evento de 4 de maio não tenha exigido essas medidas, serviu como um alerta sobre a importância de estar preparado. Ações da Defesa Civil: Monitoramento constante, sem notificações durante o evento. Recomendações gerais: Procure abrigo, evite áreas abertas. Prevenção: Esteja ciente das mudanças repentinas no clima. Recursos: Radares meteorológicos e alertas por SMS.O uso de inovações como radares climáticos e aplicativos de previsão do tempo ajudou a impulsionar o rastreamento em áreas propensas. Na Ilha Comprida, essas fontes são especialmente úteis durante o período chuvoso, que pode trazer eventos inesperados. Verdades interessantes sobre funis de vento Fenômenos como os observados na Ilha Comprida despertam fascínio e interesse, especialmente devido à sua raridade no Brasil. Os funis de vento, embora relacionados aos tornados, podem ocorrer em diferentes contextos, incluindo locais costeiros e até mesmo sobre a água, onde são chamados de trombas d’água. Em 4 de maio, os funis se assemelhavam a trombas d’água, mas não foram classificados como tal devido às certas condições. Outro aspecto interessante é a relação entre esses fenômenos e as mudanças climáticas. Estudos atuais sugerem que o aumento da temperatura global pode aumentar a instabilidade atmosférica, favorecendo eventos severos. Embora o caso da Ilha Comprida seja isolado, ele contribui para a controvérsia sobre como o clima está evoluindo no Brasil e no mundo. Trombas d’água: Funis de vento sobre corpos d’água. Velocidades de vento: Podem ultrapassar 500 km/h em tornados. Raros no Brasil: Ainda mais comuns no sul, fenomenais no litoral. Mudanças climáticas: Possível aumento na frequência de eventos extremos. Documento histórico: Fenômenos semelhantes registrados desde o século XX. Importância dos registros clínicos. Eventos como o da Ilha Comprida oferecem oportunidades importantes para o estudo da atmosfera. Vídeos e fotos capturados por moradores podem ser usados para examinar as características dos funis de vento, incluindo sua formação, duração e movimento. No caso do evento de 4 de maio, as imagens fornecidas por Ferreira e outras testemunhas foram mostradas a meteorologistas.que examinam como essas sensações se materializam em regiões exóticas. Documentar eventos incomuns também ajuda a aprimorar os modelos de previsão do tempo. No Brasil, onde tornados são menos frequentes, cada documento contribui para a construção de uma base de dados mais robusta. Além disso, a participação da comunidade, por meio de vídeos e relatórios, reforça a colaboração entre cientistas e cidadãos. O evento Ilha Comprida, embora não tenha causado danos, destacou a importância de observar e registrar fenômenos ambientais. Com o avanço da tecnologia moderna, como celulares e drones, a capacidade de documentar esses eventos aumentou, fornecendo informações que podem salvar vidas no futuro.