
Militantes se reuniram em frente à Câmara Municipal de São Paulo, onde também está prevista a votação do projeto de lei para o reajuste salarial. Funcionários de escolas municipais continuam em greve. Educadores e servidores municipais realizam terceiro dia de manifestação. Servidores municipais de São Paulo realizaram seu terceiro protesto na tarde de quarta-feira (23), desta vez em frente à Câmara Municipal de São Paulo, que aprovou, em votação inicial, o projeto de lei para o reajuste salarial. O placar teve 31 votos a favor e 15 contra. Professores e servidores protestam contra o projeto de lei apresentado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), que prevê reajuste abaixo do aumento do custo de vida. A categoria também decidiu, na manhã de terça-feira (22), dar continuidade à greve nas instituições, que já dura uma semana. O Projeto de Lei 416/2025 prevê reajuste salarial e vale alimentação dos servidores em duas etapas: 2,60% em maio deste ano e 2,55% em maio do ano que vem. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a principal inflação do país, variou 5,65% entre março de 2024 e março de 2025. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 44% na renda, além de se oporem à privatização das escolas municipais. O Tribunal de Justiça concedeu liminar à prefeitura “em caso de greve da categoria Educação para garantir o funcionamento de todas as redes de ensino com, no mínimo, 70% dos profissionais. A decisão evita prejuízos acadêmicos, sociais e alimentares para mais de 1 milhão de alunos da rede municipal”. Das 1.600 escolas municipais contempladas, 7,1%, ou 113 unidades, não tiveram atendimento na manhã desta quarta-feira, segundo a Secretaria Municipal de Educação.
A manifestação foi tranquila e obstruiu parte da via ao longo da Rua Santo Antônio.
1 de 1 Manifestação de servidores públicos e educadores da rede pública de ensino local continua pelo terceiro dia consecutivo.– Foto: SINDSEP (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Entidades Autônomas do Município de São Paulo)
Protesto de servidores públicos e professores da rede pública de ensino metropolitana continua pelo terceiro dia consecutivo.– Imagem: SINDSEP (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Entidades Autônomas do Município de São Paulo)