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O paciente é um homem de 31 anos, morador dos recursos, que foi imunizado e não necessitou de hospitalização. Ele já se recuperou e não apresenta sinais e sintomas da doença.

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A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou o registro do primeiro caso de sarampo no Estado em 2025. O paciente é um homem de 31 anos, morador da capital, que foi vacinado e não precisou ser internado. Ele já se recuperou e não apresenta sintomas da doença.

Embora o homem seja morador da região, a Secretaria ainda está investigando a região onde ele pode ter sido infectado. Segundo a secretaria, o último caso autóctone (contraído na cidade onde o paciente reside) no Estado de São Paulo ocorreu em 2022.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, ele teria viajado para a cidade de Jacarezinho, no Paraná, e começou a apresentar sintomas no dia 2 de abril, com febre alta, manchas vermelhas no corpo e tosse.

Até o momento, informou a prefeitura, nenhum outro caso relacionado foi identificado.

Vacinação

O sarampo é uma doença altamente transmissível e já foi uma das principais causas de morte infantil no mundo.

O vírus é transmitido de uma pessoa para outra, pelo ar, ao tossir, espirrar, falar ou respirar.

A doença é tão transmissível que uma pessoa infectada pode transmitir a doença para 90% das pessoas próximas a ela que não estão imunizadas. Consequentemente, a vacinação contra o sarampo é extremamente crucial. A inoculação é o principal meio de prevenir a doença.

Os principais sinais do sarampo são manchas vermelhas no corpo e febre alta, acima de 38,5 ºC, acompanhadas de tosse, conjuntivite, coriza ou depressão extrema. Esses sintomas podem evoluir para problemas graves e causar diarreia grave, infecções de ouvido, perda de visão, pneumonia e encefalite (inchaço da cabeça). Muitas dessas condições podem ser fatais.

Inicialmente, a doença se manifesta com febre alta, depressão, coriza, conjuntivite, tosse e falta de apetite. Durante esse período, manchas brancas (Koplik) podem ser observadas na parte interna das bochechas. As manchas vermelhas na pele começam a aparecer atrás das orelhas, espalham-se pelo corpo e, após três dias, tendem a diminuir.

A injeção é oferecida nas UBSs da cidade de São Paulo de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados e feriados nas AMAs/UBSs Integradas (Assistência Médica Ambulatorial/Unidades Básicas Integradas de Saúde), no mesmo horário.

Certificação

Em 2016, o Brasil obteve a certificação de eliminação da infecção causadora do sarampo.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2016 e 2017, nenhum caso da doença foi comprovado. No entanto, em 2018, com a grande circulação migratória aliada à baixa cobertura vacinal, o vírus voltou a se distribuir e, em 2019, o Brasil perdeu a certificação de “país livre da infecção pelo sarampo”, após registrar mais de 21,7 mil casos.

Em junho de 2022, O Brasil registrou o último caso endêmico de sarampo,no Amapá. Consequentemente, em novembro de 2014, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) voltou a certificar o Brasil como livre do fluxo do vírus.