Em uma operação conjunta entre as Autoridades Civis do Acre e de São Paulo, um dos criminosos mais procurados na região da divisa entre Brasil e Bolívia foi capturado nesta quarta-feira, dia 7. Conhecido como “Paulo Baladeira”, o líder de uma célula do Primeiro Comando da Capital (PCC) foi preso após uma ação conjunta da Delegacia Geral de Polícia de Brasiléia, do Departamento de Inteligência da Polícia Civil do Acre e com o apoio da Polícia Civil de São Paulo. Paulo Baladeira foi condenado em 2014 pelo Tribunal de Justiça do Acre a mais de 100 anos de prisão por crimes relacionados a tráfico de drogas, homicídio e organização criminosa. Desde então, ele estava foragido e se escondia no estado de São Paulo. As investigações apontam que, também à distância, ele passou a controlar ações criminosas na região da divisa, especificamente nos municípios de Epitaciolândia, Brasiléia e no Distrito de Pando, na Bolívia. Entre os crimes a ele relacionados estão a ordem de execução de membros de quadrilhas rivais e a sincronização de rotas internacionais de tráfico de drogas. A captura representa um golpe substancial para o crime organizado na divisa com o Acre, área estratégica utilizada por organizações criminosas para o transporte de drogas e armas. A operação foi possível graças à troca de informações de inteligência e à integração entre os órgãos de segurança pública dos dois estados. A prisão de Paulo Baladeira foi resultado de uma ação coordenada entre diferentes setores da Polícia Civil do Acre e de São Paulo. Do lado do Acre, a Divisão de Investigação da Polícia Civil do Acre (DI-PCAC) e a Delegacia Geral de Polícia de Brasiléia foram envolvidas. Em São Paulo,O procedimento contou com o apoio tático e funcional da Divisão de Investigações da Polícia Civil de São Paulo (DIPOL-PCSP) e da Divisão Especializada de Investigações de Violência (DEIC-PCSP), que forneceram informações vitais para a localização e abordagem do foragido. Paulo Baladeira deverá retornar ao Acre nos próximos dias, onde cumprirá pena em regime fechado.