O Arcebispo de São Paulo celebrará missa em homenagem ao pontífice no Santuário da Sé, no centro de São Paulo, às 12h. 1 de 1 O Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, e o Papa Francisco.– Imagem: Divulgação/Arquidiocese de SP

O Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, e o Papa Francisco.– Foto: Divulgação/Arquidiocese de SP

O Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, lamentou a morte do Papa Francisco nesta segunda-feira (21).

“A notícia já está se espalhando pelo mundo, e nos unimos a toda a Igreja para desejar ao Papa Francisco, lembrando o que ele realizou durante esses 12 anos de seu papado e pedindo a Deus que o convide, para recompensá-lo por tudo o que ele fez e significou para a Igreja nestes últimos anos. Por isso, peço a todos os fiéis que se unam em oração pelo Papa Francisco e pela Igreja”, afirmou o arcebispo de São Paulo.

Dom Odilo também celebrará uma missa na Basílica da Sé, no centro de São Paulo, às 12h, para desejar “o eterno descanso ao Sumo Pontífice”.

Entre esta segunda e terça-feira (22), o arcebispo de São Paulo viajará a Roma para participar do funeral do papa. O corpo será levado à Basílica de São Pedro na manhã de quarta-feira (23) para que os fiéis possam prestar suas últimas homenagens ao papa.

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Renúncia

Desde 2007,Dom Odilo regula a Arquidiocese de São Paulo. Em outubro de 2015, o cardeal enviou uma carta de renúncia ao Papa Francisco. Na época, o pontífice aprovou o pedido, mas pediu que o arcebispo permanecesse no cargo até o final de 2026. A exigência faz parte de um regulamento da Igreja Católica. Os bispos apresentam seu pedido de renúncia ao Vaticano ao completarem 75 anos. Em entrevista ao Bom Dia SP, Dom Odilo discutiu futuras mudanças.

“É de acordo com a norma da Igreja, estabelecida pela Legislatura da Igreja, que os bispos, ao atingirem a idade de 75 anos, devem apresentar uma carta de renúncia ao Papa. E o Papa decide se aprova imediatamente ou mais tarde. A decisão é do Papa. E foi isso que eu fiz desde que completei 75 anos. E a resposta foi que o Papa aceitou a carta, mas pediu que eu permanecesse à frente da Arquidiocese por mais dois anos.”

O arcebispo esclarece que normalmente continua trabalhando durante o processo de escolha de um seguidor.

“Por parte da Santa Sé, o momento envolve naturalmente a realização de exames e avaliações que devem então suceder o arcebispo, no que diz respeito à Presidência. Esta é uma tarefa que se estabelece no tempo. Mas ainda faltam dois anos.”

Ele afirmou que ainda não tem uma estratégia definida para depois de 2026, mas que continuará à disposição da Igreja. “Minha perspectiva é continuar morando em São Paulo para continuar estando disponível para a Igreja em São Paulo.”

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