O São Paulo do técnico Luis Zubeldía chegou à maior sequência invicta de sua história na Libertadores nesta quarta-feira ao vencer o Libertad, no Paraguai, por 2 a 0, pela terceira rodada do Grupo D da competição. O Tricolor, na verdade, não perde na competição há 12 jogos, todos sob o comando do argentino. A última derrota do São Paulo na Libertadores aconteceu em abril de 2024. Na ocasião, o Tricolor perdeu por 2 a 1 para o Talleres, em Córdoba, ainda sob o comando do técnico Thiago Carpini, que seria demitido logo em seguida. “São estatísticas que não gosto, e digo isso com toda a sinceridade, essa situação me incomoda. Acredito que o mais importante, e digo isso com toda a sinceridade, são as 3 Libertadores e as 3 Copas do Mundo do São Paulo. Isso está acima de qualquer outro recorde. O que estamos tentando fazer agora em 2025 é conseguir representar essa rica história da melhor forma possível”, afirmou Zubeldía. Embora tenha tentado diminuir os números, a marca alcançada pelo técnico argentino é bastante expressiva.

Além de ser um dos responsáveis ​​pela maior sequência invicta do São Paulo na história, Libertadores, Zubeldía também é um dos poucos que já comandou o time em mais de uma edição do torneio, junto com Muricy Ramalho, Telê Santana e José Poy. “É um grupo incompleto, em crescimento, e vale dizer que foi um jogo difícil

[contra o Libertad], com todas as circunstâncias, eles podem ter marcado um belo gol, podem ter sofrido no primeiro tempo, mas mesmo assim vi jogadas do grupo que nos representa e representa um pouco do São Paulo que todos nós visualizamos.É mais um passo que temos que dar para continuar absorvendo a Copa Libertadores”, continuou. Com a vitória sobre o Libertad na disputa direta pela liderança do time D da Libertadores, o São Paulo ocupa atualmente a primeira posição do grupo, com 7 pontos, enquanto o adversário paraguaio caiu para a segunda posição, com 6 gols. Vir aqui e vencer é desafiador. Dada a história do São Paulo, tem que ser assim, mas é difícil. Eu atuei no Paraguai e me tiraram [do Cerro Porteño] por perder as oitavas de final [da Libertadores] para o Palmeiras. Os paraguaios sonham em ganhar um título internacional, isso significa muito para eles. Não é fácil chegar aqui e vencer. Temos que seguir esse caminho”, concluiu o técnico do São Paulo.