O número de mortes por dengue na capital paulista subiu para 5 e os casos confirmados da doença chegaram a 31.669, segundo dados do Painel de Arbovírus do Governo do Estado de São Paulo atualizados nesta quarta-feira, 16.

A infecção pela dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Foto: Divulgação/Governo de SP

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A incidência média na cidade é de 227,7 casos por 100 mil habitantes, mas há regiões onde a taxa ultrapassa o nível epidêmico, de 300 casos por 100 mil habitantes. É o caso de Capão Redondo, na Zona Sul, que tem a maior incidência na cidade: 445,4.

Em Perus, na Zona Norte, são 441,5 casos por 100 mil habitantes e em Rio Pequeno, na Zona Oeste, 415,5, segundo o último boletim epidemiológico de arboviroses da Secretaria Municipal de Saúde, com informações até 9 de abril.

Em todo o Estado de São Paulo, foram registrados 485.130 casos verificados de dengue e 495 mortes em decorrência da doença. Mais 455 óbitos ainda estão em investigação. Hospitais notaram o aumento. Um estudo realizado pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) com 97 entidades, entre 25 de março e 7 de abril, revelou que 89% observaram aumento no número de casos. Em 76% dos hospitais, as internações em UTI aumentaram em até 5%, com uma permanência média na unidade de saúde entre cinco e dez dias. Em leitos profissionais, 44% dos centros de saúde relataram aumento de aproximadamente 5% nas internações e 35%, entre 6% e 10%. A demanda por atendimento também aumentou em unidades de emergência.Com 88% das instituições relatando um aumento na demanda. No Brasil, o painel de monitoramento do Ministério da Saúde, com dados até 12 de abril, aponta 1.010.833 casos prováveis ​​da doença e 668 óbitos confirmados. Outros 724 óbitos permanecem em investigação. Vacinação: Na cidade de São Paulo, a vacina contra a dengue é oferecida em unidades básicas de saúde (UBSs) para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Publicidade: Em farmácias e centros de atendimento individual, a vacina pode ser oferecida a pessoas de 4 a 59 anos. O calendário de vacinação prevê 2 doses, com intervalo de três meses entre elas. O custo por dose varia entre R$ 350 e R$ 400.