Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, foi embora no domingo (13) após chegar ao terminal de Itaquera, na Zona Leste. Não há informações sobre possíveis suspeitos ou a causa da morte. O caso está sob investigação.

Exclusivo: câmeras mostram aluna saindo do terminal antes de ser eliminada em SP

Câmeras de segurança registraram a estudante Bruna Oliveira da Silva saindo do Terminal do Metrô de Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, minutos antes de seu desaparecimento, no último domingo, 13 de abril. As imagens foram obtidas com exclusividade pela TV Globo (veja o vídeo acima).

O corpo da jovem de 28 anos foi encontrado com sinais de agressão na última quinta-feira (17), nos fundos de um estacionamento próximo ao terminal de ônibus.

A primeira sequência do vídeo acima mostra Bruna saindo da estação e atravessando a rua. Ela seguia em direção à sua casa, que fica a cerca de 20 minutos de caminhada do local; Na segunda cena do vídeo, uma câmera adicional registra a jovem caminhando por um trecho que ela normalmente fazia; em uma terceira cena, a menina não aparece mais – é um trecho que Bruna deveria ter passado em seu caminho. A polícia acredita que ela foi filmada em um ponto entre o segundo e o terceiro lugares registrados pelas câmeras de vídeo.

Atualmente, as autoridades procuram imagens de uma quarta câmera de vídeo que pode ter registrado o momento em que Bruna é abordada ou abordada por alguém.

Segundo a família, Bruna passou o fim de semana na casa do marido, no Butantã, na Zona Oeste do município. Para voltar para casa na noite de domingo, ela pegou o trem até a estação Corinthians-Itaquera, da Linha 3-Vermelha, na Zona Leste.

Ao chegar à estação, ela ligou para a mãe e disse que havia perdido o ônibus porque a bateria do celular estava fraca. A mãe enviou uma mensagem de Pix para a filha para que ela conseguisse um carro com aplicativo.

No entanto, Bruna acessou o celular pela última vez por volta das 22h20 e não apareceu em casa. Seus pais informaram as autoridades sobre seu desaparecimento na manhã seguinte.

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Corpo encontrado com sinais de agressividade 1 de 2 Bruna Oliveira da Silva deixa filho– Foto: Recreação

Bruna Oliveira da Silva deixa filho– Foto: Recreação

O corpo de Bruna foi localizado ao meio-dia de quinta-feira (17), na Avenida Miguel Ignácio Curi, com indícios de hostilidade. Ela estava apenas de roupa íntima. Os familiares foram ao Instituto Médico Legal (IML) na sexta-feira (18) e reconheceram o corpo pelas tatuagens da jovem. Ainda não há informações sobre possíveis suspeitos ou a causa da morte. O caso está sendo investigado pela Divisão Estadual de Homicídios e Segurança Pública (DHPP). “As investigações estão em andamento com o objetivo de esclarecer completamente os fatos”, afirmou o Departamento de Proteção ao Público em nota. Mestranda na USP

Bruna cursava mestrado em Transformação Social e Participação Política na Universidade de São Paulo (USP). Ela era mãe de uma criança de 7 anos.

A mãe de Bruna afirmou que a jovem era feminista e lutava contra a violência de gênero:

“Minha filha sempre defendeu o feminismo. Ela era realmente contra a violência contra as mulheres. Ela aprendeu isso e morreu exatamente como ela mais temia e como eu mais temia. Aí eu me pergunto: ‘Por que não fui eu?’. O sofrimento teria sido bem menor”, lamentou.

O pai de Bruna disse que a filha gostava de ajudar os outros e não via maldade nas pessoas.

“Ela vivia no mundo de Alice no Paraíso. Para ela, todos eram bons. Ela era uma criança grande. Ela não era má em nada e não fazia mal a ninguém. Cada cachorro ou gato que ela encontrava na rua, ela dizia: ‘Papai, leva para casa'”.

“Para mim, ela nunca vai morrer. Onde quer que eu esteja, ela estará ao meu lado, porque ela era meu anjo da guarda”, frisou.

2 de 2 Bruna falou com sua família pela última vez na noite de domingo– Foto: Reprodução

Bruna falou com seus familiares pela última vez na noite de domingo– Foto: Reprodução

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