O aumento das temperaturas em São Paulo marca o início de maio com meios-dias amenos e noites ainda frescas. Após a passagem de uma massa de ar polar durante o feriado de 1º de maio, o calor retorna com pressão ao estado, trazendo máximas que podem passar dos 30°C até o próximo sábado. A combinação de ventos quentes vindos do interior do Brasil e a ausência de frentes frias potencializa o aquecimento, segundo dados meteorológicos recentes. Na capital paulista, a umidade do ar também é um problema, com níveis que podem cair abaixo de 30%, elevando a sensação de desconforto térmico. O fenômeno não é

isolado. Regiões do interior e do litoral também enfrentam temperaturas em elevação, enquanto o ar seco predomina em grande parte do estado. A previsão aponta para dias ensolarados, sem chuvas significativas nas áreas urbanas e rurais. Temperaturas máximas previstas para a cidade de São Paulo: 29°C na quarta-feira, 30°C na quinta-feira e 29°C na sexta-feira. Umidade relativa do ar: pode atingir graus significativos, abaixo de 30%, principalmente à tarde. Noites frias: mínimas entre 16°C e 17°C nas áreas rurais até o fim de semana. Essa combinação de calor e baixa umidade reforça a necessidade de cuidados com a saúde, como hidratação constante e proteção solar. Registros históricos de maio Maio de 2024 já entrou para a história como um dos melhores de São Paulo, com temperaturas recordes registradas nos primeiros dias do mês. Em 5 de maio, os termostatos registraram 32,8°C, o maior valor para o mês desde o início das medições em 1943. Outros dias no mesmo período também registraram máximas elevadas, combinando uma sequência de calor intenso.A lista das cinco maiores temperaturas em maio consiste em: 32,8 °C em 5 de maio de 2024. 32,5 °C em 4 de maio de 2024. 32,1 °C em 3 de maio de 2024. 31,7 °C em 3 de maio de 2001 e 2 de maio de 2024. 31,3 °C em 7 de maio de 2010 e 1º de maio de 2024. Esses números superam a temperatura ótima média histórica para maio na capital, que é de 23,4 °C. Valores acima de 26 °C já são considerados altos para o período, o que torna a situação atual ainda mais irregular. Queda da umidade A baixa umidade é outro fator que chama a atenção. Na terça-feira, 6 de maio, São Paulo foi a capital mais seca do país, com índice mínimo de 33% registrado no Mirante de Santana, na zona norte. Este foi o valor mais acessível desde 22 de março, quando a umidade chegou a 26%. Nos próximos dias, a projeção indica que os graus também podem cair, chegando a 30% ou menos, principalmente nas tardes quentes. Esse problema de ar seco traz desafios para a população. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera níveis de umidade abaixo de 30% como um estado de alerta, recomendando medidas como o uso de umidificadores e o consumo regular de água. Na análise, a combinação de calor intenso e baixa umidade pode intensificar problemas respiratórios e causar dores, principalmente em crianças e idosos. Previsão detalhada para os recursos. O calor deve continuar em São Paulo pelo menos até o fim de semana, com fins de tarde ensolarados e noites quentes. Na quarta-feira, 7 de maio, a temperatura máxima prevista é de 29°C, com a mínima de 16°C. Na quinta-feira, os termômetros podem chegar a 30°C, enquanto a mínima sobe para 17°C. Na sexta-feira, a temperatura máxima volta a marcar 29°C, com a mínima de 16°C.Não há previsão de chuva significativa para a capital ou para o município nos próximos dias. A visibilidade constante do sol, com poucas nuvens, contribui para o aumento das temperaturas e a diminuição da umidade relativa do ar. Efeitos do calor no interior O interior de São Paulo também enfrenta o calor. Cidades como Campinas, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto devem registrar máximas acima de 30°C até sábado. Em algumas localidades, como o noroeste do estado, as temperaturas podem chegar perto dos 33°C. A ausência de ondas de frio e a chegada de ventos quentes do Centro-Oeste do Brasil estão intensificando o aquecimento. Nessas regiões, a umidade também é um problema. Temperaturas abaixo de 30% são esperadas nas cidades do interior, principalmente nos meios-dias mais quentes. A combinação de calor e ar seco aumenta o risco de incêndios florestais, um problema recorrente em períodos de seca prolongada. Medidas preventivas recomendadas Com a previsão de calor extremo e baixa umidade, especialistas reforçam a importância de medidas preventivas para proteger a saúde. A hidratação é crucial, com a recomendação de beber no mínimo dois litros de água por dia. Outras orientações incluem: Evitar atividades físicas ao ar livre entre 10h e 16h, o melhor horário. Usar protetor solar e chapéus para se proteger dos raios ultravioleta. Manter ambientes internos ventilados ou com umidificadores. Monitorar crianças e idosos, que correm maior risco de desidratação. Evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas ou açucaradas, que podem causar desidratação. A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo também alerta para sinais de desidratação, como boca seca, cansaço e tontura, recomendando a busca por atendimento médico em casos graves.Nível de temperatura quente — Foto: VladisChern/ Shutterstock.com Histórico das ondas de calor Ondas de calor em maio não são típicas em São Paulo, mas têm se tornado muito mais frequentes ultimamente. Além dos recordes de 2024, outros episódios marcaram o mês nas últimas décadas. Em 2001, a previsão do tempo registrou 31,7 °C, um valor alto para a época. Em 2010, os 31,3 °C também chamaram a atenção, principalmente devido à menor umidade que acompanha o calor. Esses eventos estão associados a mudanças nos padrões climáticos, como o enfraquecimento das massas de ar polares e o aumento da influência dos ventos quentes. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) revelam que as temperaturas médias em São Paulo têm aumentado gradualmente nas últimas décadas, com picos ainda mais intensos em meses de transição, como maio e setembro. Impactos na vida urbana O calor extremo afeta o cotidiano dos paulistanos. Em áreas centrais, como a Passarela dos Piques, pedestres buscam sombra e evitam longas caminhadas sob o sol. O aumento no consumo de energia também é notável, com maior uso de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado. Dados da Enel, distribuidora de energia da capital, indicam que o consumo residencial aumenta em cerca de 10% durante as ondas de calor. Em áreas comerciais, o movimento em lojas de bebidas e sorveterias tende a aumentar. Proprietários de estabelecimentos na região da Avenida Paulista relatam maior necessidade de itens revigorantes, como sucos naturais e água de coco, durante as tardes quentes. Previsão para o litoral: No litoral de São Paulo, as temperaturas também devem subir, mas em menor intensidade em comparação com o interior. Cidades como Santos,Guarujá e São Sebastião devem registrar máximas entre 27°C e 29°C até sábado. A proximidade com o mar mantém a umidade mais alta, com níveis entre 50% e 60%, o que diminui a sensação de ar seco. Mesmo assim, o calor impacta o turismo e as atividades ao ar livre. Os banhistas são orientados a usar protetor solar e evitar exposição prolongada ao sol, principalmente no início da tarde. A Marinha do Brasil divulgou alertas para ventos moderados no litoral, mas não são esperadas grandes ressacas. Tendências para os próximos dias A previsão do tempo indica que o calor deve persistir em São Paulo pelo menos até o início da próxima semana. As previsões meteorológicas apontam para a chegada de uma nova onda de frio a partir de terça-feira, 13 de maio, que pode trazer chuvas leves e queda nas temperaturas. Até lá, a situação permanecerá intensamente quente, com máximas acima do normal para o mês. No interior, a ausência de chuva mantém o alerta para incêndios florestais, principalmente em áreas de vegetação seca. Entidades ambientais recomendam a prevenção de incêndios e o monitoramento de episódios de incêndio em áreas rurais. Curiosidades sobre o clima em maio Maio é um mês de mudanças no clima de São Paulo, marcado pela passagem de ondas de frio e períodos de calor. Algumas particularidades do mês incluem: É o último mês do outono antes do inverno, com temperaturas variando entre 15°C e 25°C em anos normais. A umidade relativa do ar costuma cair em maio, principalmente no interior, devido à redução das chuvas. Recordes de calor, como os de 2024, são raros, mas têm ocorrido com mais frequência.O financiamento já registrou chuvas fortes em maio, mas 2025 foi marcado por dias secos. A influência dos ventos quentes do Centro-Oeste é mais comum no final do mês, mas ocorreu no início deste ano. Essas características reforçam a importância de acompanhar as previsões e adotar redes de segurança durante períodos de calor extremo.

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