
Detetives da DHPP (Divisão de Homicídios e Defesa Pessoal) identificaram um suspeito envolvido na morte da estudante da Faculdade de São Paulo Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos. O homem, cuja identidade não foi revelada, está sendo procurado pela Polícia Civil nesta terça-feira (22). Bruna foi encontrada morta na noite de quinta-feira (17) em um estacionamento na região da Vila Carmosina, na zona leste de São Paulo. Ela estava desaparecida desde domingo (13), quando pegava o metrô do Butantã, na zona oeste, com destino ao terminal Corinthians-Itaquera, da linha 3 vermelha. A mulher havia saído da casa do namorado e seguia para a casa dela. No terminal, Bruna afirmou que não tinha condições de voltar para casa e que a bateria do celular estava fraca. O namorado, então, fez uma transferência de dinheiro para que ela pudesse pegar uma carona por meio de um aplicativo para completar a viagem. A partir daí, a família não teve mais notícias dela. Uma câmera de segurança registrou o momento em que a estudante saiu sozinha da estação. Porque, depois disso, as autoridades vêm tentando mapear o passado dela. As autoridades tiveram acesso a uma imagem que mostra um homem caminhando na direção de Bruna. Os policiais não informaram se este é o suspeito que estão procurando. “Tenho certeza de que ela faleceu enquanto estava em tratamento, porque ela disse: ‘Mãe, ninguém vai encostar em mim'”, disse Simone Silva. “Ela tinha medo desse tipo de coisa, de feminicídio. E ela disse: ‘Precisamos lutar por isso’.” Bruna era formada em Turismo pela EACH-USP (Instituto de Artes, Ciências e Humanidades), conhecida como USP Leste. Ela havia sido recentemente aprovada no programa de mestrado em Transformação Social e Participação Política da mesma instituição. Em um comunicado,A direção da EACH-USP lamentou o falecimento da aluna. Segundo sua mãe, a jovem era professora de inglês em instituições particulares e também ministrava aulas, inclusive fora de São Paulo. Ela deixa um filho de sete anos, os pais e dois irmãos.