O estado de São Paulo enfrenta um aumento considerável nos casos de febre amarela, com 52 casos confirmados até o início de 2025. Destes, 48 ​​foram contraídos no estado, causando 29 mortes, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Esse aumento é alarmante, visto que, nos últimos 5 anos, foram registrados apenas 4 casos, com duas mortes. A febre amarela é uma doença grave que pode levar à morte, apresentando sintomas como febre e dor intensa. A região de Campinas, no interior de São Paulo, é a mais afetada, com 35 casos confirmados. Outras localidades, como São José dos Campos, Brotas, Piracicaba, São Carlos e Santa Rita do Passa Quatro, também registraram casos. Além disso, alguns casos foram importados de outras regiões, como Minas Gerais, e um caso ainda está em investigação. Qual é a situação atual da febre amarela em São Paulo? Em 2018, São Paulo enfrentou um surto considerável de febre amarela, com 456 infecções e 148 mortes. Embora 2019 tenha mantido números elevados, com 64 infecções e 10 mortes, os anos de 2020 e 2021 não registraram nenhum caso. No entanto, o recente aumento em 2025 destaca a necessidade de vigilância contínua e estratégias eficazes de prevenção. febre amarela. Créditos: depositphotos.com/tru168 Prevenção e vacinação: medidas vitais A vacinação é a principal forma de prevenir casos graves de febre amarela. A vacina é oferecida nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e faz parte do calendário de vacinação. Em 2024, a cobertura vacinal atingiu 81,16%.A SES solicitou 6 milhões de doses ao Ministério da Saúde para reforçar a vacinação, recebendo 1,2 milhão de doses para vacinação de rotina e 1,3 milhão para intensificação. A vacinação é especialmente recomendada para pessoas que planejam viajar para áreas rurais ou florestais. As diretrizes de vacinação incluem: Crianças menores de 5 anos: 2 doses, a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos. Crianças maiores de 5 anos: Dose única. Como a população pode contribuir para o controle da febre amarela? A população desempenha um papel essencial no manejo da febre amarela. Além da imunização, é importante adotar medidas de segurança, como o uso de repelente e o uso de máscara ao visitar áreas de risco. A conscientização sobre os sintomas e a busca por atendimento médico imediato em caso de suspeita de infecção são essenciais para o diagnóstico e tratamento precoces. O surto de febre amarela em São Paulo destaca a importância da vacinação e da vigilância contínua. A cooperação entre as autoridades de saúde e a população é vital para controlar a disseminação da doença e proteger a saúde pública.