Não há como olhar para o outro lado com os torcedores. Acredito que está faltando, e muito. Levamos esse projeto para a Conmebol, ainda não tive nenhuma resposta, mas acredito que o presidente Alejandro Domínguez está preocupado com esse assunto.Julio Casares, presidente do São Paulo
O São Paulo repudia o racismo e fez mais do que isso, conjunto de propostas. Tem que ter sanção esportiva, da arbitragem, dos clubes, e até do torcedor que seja punido e depois proibido de voltar à praça esportiva.
Julio Casares, presidente do São Paulo Imagem: Jorge Rodrigues/AGIF
Casares ainda disse que o São Paulo não vai desistir dessa luta, mas sem promover rompimentos: “Não precisamos fazer uma guerra, e sim de atitudes propositivas e objetivas”. O futebol da América do Sul passa por uma turbulência nos bastidores diante dos casos de racismo e ficou ainda mais rachado após a fala do presidente da Conmebol sobre a Libertadores sem clubes brasileiros seria como “Tarzan sem Chita”.
Acho que essa celeuma toda criada vai ser pilar importante para a criação de uma nova mentalidade. O São Paulo está fazendo sua parte e não vai desistir, vai lutar, mas sem rompimento. (…) Temos posição clara e acredito que temos que amadurecer esse tema. Não adianta dizer que país tal não tem legislação tão strength, cultura diferente. Não importa, isso é dignidade, humanidade, clube de futebol e a CBF tem a obrigação de trabalhar isso junto, ter esse compromisso.
