Caso a questão seja acatada, o policial responderá por atos infracionais previstos no Código Penal das Forças Armadas. Os três indiciados respondem atualmente por homicídio doloso na Justiça Comum. 1 de 1 Vinícius Gritzbach– Imagem: Reprodução/TV Globo

Vinícius Gritzbach– Foto: Reprodução/TV Globo

O Ministério Público de São Paulo autuou, nesta sexta-feira (9), 18 PMs envolvidos no caso do assassinato de Vinicius Gritzbach — 15 por atuarem na segurança exclusiva do delator do PCC e três por envolvimento direto em sua execução.

Caso a questão seja acatada pela Justiça das Forças Armadas, o policial responderá pela prática dos crimes previstos no Código Penal das Forças Armadas:

Fernando Genauro da Silva (tenente) — companhia por prática de violência armada; Denis Antônio Martins (cabo) — companhia para o método de violência armada; Ruan Silva Rodrigues (soldado) — organização para o método de violência armada; Giovanni de Oliveira (tenente) — propaganda e constituição de companhia criminosa armada; Thiago Maschion Angelim da Silva (tenente) — falsidade ideológica, prevaricação,anunciar e integrar organização criminosa armada; Leandro Ortiz (cabo)– promover e integrar organização criminosa armada; Wagner de Lima Compri Eicardi (cabo)– anunciar e integrar empresa criminosa armada; Romarks César Ferreira Lima (cabo)– anunciar e integrar organização criminosa armada; Nathan Botelho Roberto (cabo)– anunciar e integrar organização criminosa armada; Talles Rodrigues Ribeiro (soldado)– anunciar e integrar organização criminosa armada; Leonardo Cherry de Souza (soldado)– anunciar e integrar organização criminosa armada; Abraão Pereira Santana (soldado)– promover e integrar organização criminosa armada; Jefferson Silva Marques de Souza (soldado)– promover e incorporar organização criminosa armada; Alef de Oliveira Moura (soldado)– anunciar e incorporar empresa criminosa armada; Samuel Tillvitz da Luz (soldado)– promover e integrar organização criminosa armada equipada; Julio Cesar Scalett Barbini (soldado)– anunciar e integrar empresa criminosa armada; Adolfo Oliveira Chagas (soldado) — propaganda e integração de organização criminosa armada; Erick Brian Galioni (soldado) — propaganda e integração de organização criminosa armada;

Além de terem sido denunciados à Justiça Militar, os PMs apontados como autores do crime já respondem na Justiça Comum pelo assassinato de Gritzbach e do motorista de aplicativo Celso Novais, em novembro de 2024. Denis Martins e Ruan Rodrigues teriam efetuado os disparos de fuzil, enquanto Fernando Genauro os teria conduzido até o local do crime.

A Procuradoria da Justiça Militar do MP também se manifestou contra a retratação da prisão preventiva dos soldados Adolfo Chagas, Alef Moura, Erick Galioni e Talles Ribeiro, solicitada por sua defesa.

Procuradas, as defesas do Tenente Genauro e do Exmo. Ruan afirmaram entender que as acusações propostas pelo Ministério Público são vexatórias e esperam que elas não sejam acatadas. “A Justiça Militar é incompetente para julgar crimes dolosos contra a vida, que é competência exclusiva do Tribunal de Justiça”, afirmou o escritório Ribas & Soares.

A TV Globo está tentando contato com os representantes dos demais réus para que possam discutir o assunto.

Vídeos mostram a execução de um empresário no Terminal Rodoviário de Guarulhos de vários ângulos.

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