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Professores de escolas municipais encerram greve na cidade de São Paulo

BY Site Noticias

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) — Terminou nesta terça-feira (6) a greve dos educadores e de parte dos servidores públicos da cidade de São Paulo — eles estavam em greve desde 16 de abril.

Segundo o Sindsep, sindicato dos trabalhadores locais, o fim da greve foi decidido em assembleia na prefeitura, no centro de São Paulo, após a Secretaria de Gestão oferecer um processo de entendimento sobre os acordos entre o governo federal e o Fórum de Entidades. Procurada para validar o contrato, a prefeitura não havia se manifestado até a publicação desta reportagem. Segundo os sindicatos, a prefeitura se comprometeu a publicar um regulamento e uma diretriz normativa prevendo a substituição dos dias (horas-aula, no caso dos professores) não trabalhados pelos trabalhadores em razão das greves, além da reposição dos valores reduzidos no salário dos servidores municipais, via reposição. Na semana passada, vereadores de São Paulo aprovaram nesta terça-feira (29) um projeto de lei do prefeito Ricardo Nunes (MDB) que divide o reajuste salarial de 5,2% para os servidores metropolitanos em 2025 em duas parcelas anuais. A primeira parcela, de 2,6%, será paga em maio deste ano e a segunda, de 2,55%, em maio do ano que vem. Foram 34 votos a favor e 17 contrários à medida.

A votação, em segundo e último turno, ocorreu em meio a protestos de um grupo de servidores públicos locais. Os manifestantes ocuparam todas as faixas do viaduto de Jacareí, em frente à

Prefeitura.

O tráfego da Web foi desviado para a área limítrofe. De acordo com o procedimento de liquidação, dizem os sindicatos, a administração afirma por escrito que os 2,55% que certamente serão pagos em 2026 descreve a revisão anual básica de 2025. “A luta por uma mudança inflacionária continua no projeto salarial de 2026”, afirma o Sindesp. O governo local afirma que a mudança precisa ser paga em parcelas para manter um orçamento equilibrado.

O governo local estima que o reajuste certamente adicionará R$ 1,2 bilhão em pagamentos de renda. A Aprofem (Sindicato dos Professores e Servidores Municipais de São Paulo) afirma que houve um compromisso de entrar com um pedido conjunto para suspender a ação judicial sobre a inconstitucionalidade da greve, que prevê multa diária para as entidades, como resultado do protocolo de acordo. A Prefeitura de São Paulo entrou com uma ação na Justiça para criar um acordo coletivo para considerar a greve abusiva. Em decisão liminar, o Juiz Artur César Bereta da Silveira deferiu parcialmente o pedido do governo Nunes e determinou que os sindicatos garantam que pelo menos 70% dos técnicos das instituições estejam em atividade durante a greve. “Estamos encerrando a greve, mas amanhã iniciaremos o projeto salarial de 2026, vistoriando os locais de trabalho, fazendo um balanço deste momento e aprimorando nossa organização em cada escola, em cada unidade e em cada setor”, afirma João Gabriel Buonavita, presidente do Sindsep. Esta foi a segunda greve dos servidores públicos municipais neste ano. Nunes chegou a afirmar que punirá os servidores públicos que entrarem em greve, principalmente os educadores. “Estamos monitorando a situação para punir aqueles que utilizam esse tipo de recurso contra a educação, contra os jovens”, afirmou.

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