Intercity Train Eixo Oeste Assures to Link Sao Paulo to Sorocaba in 1 Hour for R$ 12 Billion

A ligação ferroviária entre São Paulo e Sorocaba está prestes a ganhar novo fôlego com o Trem Intermunicipal (TIC) Eixo Oeste, um projeto ambicioso que promete reduzir o tempo de viagem para apenas uma hora. Orçado em cerca de R$ 12 bilhões, o projeto abrange 100 quilômetros de trilhos e faz parte da estratégia de flexibilização do governo federal de São Paulo, sob a coordenação de Tarcísio de Freitas. A iniciativa, que entrou em audiência pública no final de abril, prevê a modernização de terminais, aquisição de trens avançados e integração com o sistema urbano, composto pelo metrô e pelo TIC Eixo Norte. A expectativa é atender 50 mil passageiros diariamente, oferecendo uma alternativa viável ao transporte rodoviário. O projeto, estruturado como uma Parceria Público-Privada (PPP), está na primeira fase de planejamento, com audiências públicas previstas para os próximos meses. A concessionária responsável será definida em leilão até o final de 2025, com trâmites definidos para 2031. O TIC Eixo Oeste se destaca por suas duas soluções: o Expresso, com trajeto direto, e o Parador, que certamente atenderá cidades intermediárias como São Roque. Economia de tempo: viagens 40% mais rápidas que um carro e 50% mais eficientes que um ônibus. Investimento sustentável: R$ 12 bilhões em infraestrutura e frota moderna. Impacto regional: conexão de municípios com ênfase em acessibilidade. A inovação do transporte ferroviário em São Paulo reflete a preocupação do governo federal em retomar a função principal de garantir a mobilidade urbana e local, área que já foi central para o desenvolvimento do estado. Modernização dos terminais O TIC Eixo Oeste inclui a construção e reforma de estações ao longo de seu trajeto,Com ênfase na disponibilidade e conveniência para os passageiros. Em Sorocaba, duas novas estações estão sendo preparadas, enquanto São Roque terá um ponto estratégico para a solução Parador. A estação Palmeiras-Barra Funda, em São Paulo, será o ponto de partida, com adaptações para integrar o TIC aos sistemas de trem e metrô. As melhorias incluem a instalação de banheiros adaptados, áreas para amamentação e creches, além de medidas para combater o assédio no transporte público. A Secretaria de Cooperação para o Investimento (SFC) enfatizou que as estações seguirão os padrões de sustentabilidade, com o uso de energia ecologicamente correta e materiais recicláveis. A frota, composta por trens de dois andares com capacidade para até 1.200 passageiros, será equipada com tecnologias inovadoras, como Wi-Fi e sistemas de monitoramento em tempo real. O projeto também prevê a eliminação de passagens de nível, substituídas por viadutos e passarelas, para aumentar a segurança e a fluidez do tráfego ferroviário. Esses tratamentos precisam reduzir acidentes e impulsionar a integração com o ambiente metropolitano, especialmente em áreas densamente povoadas. Novos terminais: Dois em Sorocaba e um em São Roque. Acessibilidade: Banheiros e áreas adaptadas para famílias. Segurança: Fim das passagens de nível com viadutos e passarelas. Sustentabilidade: Uso de energia limpa e materiais recicláveis. Trajeto e serviços do TIC Eixo Oeste. O trajeto do TIC Eixo Oeste utiliza a infraestrutura existente da Linha 8-Diamante, operada pela ViaMobilidade, porém com ajustes substanciais. O trajeto de 100 quilômetros terá cinco terminais principais: Palmeiras-Barra Funda, Antônio João, São Roque, Brigadeiro Tobias e Sorocaba. O Serviço Expresso,Com velocidade ideal de 160 km/h, o trajeto certamente será realizado em cerca de 60 minutos, enquanto o Serviço Parador atenderá cidades intermediárias, com tempo estimado de 89 minutos. A integração com o TIC Eixo Norte, que liga São Paulo a Campinas, permitirá aos passageiros acesso a um sistema ferroviário local mais completo. A ligação com o metrô, especificamente nas linhas 1-Azul, 3-Vermelha e 4-Amarela, será facilitada pelo terminal Palmeiras-Barra Funda, um dos maiores polos de transporte da capital. A demanda estimada de 50 mil passageiros diários reflete a capacidade da obra de desafogar o tráfego rodoviário no município de Sorocaba. Estudos de mobilidade indicam que o trem certamente será uma opção competitiva, principalmente para trabalhadores que se deslocam diariamente entre as duas cidades. Em 30 de abril de 2025, o governo estadual abriu a consulta pública para o TIC Eixo Oeste, marcando o início formal do processo de concessão. A fase, que terá duração de trinta dias, permitirá que cidadãos, empresas e empresas apresentem propostas para o projeto. Audiências públicas estão programadas para o segundo semestre do ano, com o objetivo de revisar detalhes como o traçado, o impacto ambiental e as desapropriações. O edital está previsto para ser concluído em 2025, com o leilão da PPP ocorrendo em dezembro. A concessionária vencedora terá trinta anos para operar o serviço, com investimentos estimados em R$ 12 bilhões, dos quais R$ 8 bilhões serão fornecidos pelo governo estadual. A construção está prevista para começar em 2026.com procedimentos comerciais agendados para 2031. O processo de consulta pública também aborda questões delicadas, como a remoção de famílias de áreas próximas aos trilhos. O governo federal promete transferir os moradores afetados, mas líderes comunitários já revelaram problemas quanto à transparência do processo. Audiência pública: Aberta em 30 de abril, com duração de 30 dias. Audiências: Marcadas para o segundo semestre de 2025. Leilão: Marcado para dezembro de 2025. Operação: Início em 2031, após o início das obras em 2026. Integração com o sistema metropolitano. A integração do TIC Eixo Oeste com o sistema de transporte da cidade está entre os pilares do projeto. A estação Palmeiras-Barra Funda, que atualmente conecta as linhas da CPTM e do trem, será modernizada para sustentar o aumento do fluxo de passageiros. A integração com o TIC Eixo Norte certamente permitirá viagens consolidadas entre Sorocaba, São Paulo e Campinas, desenvolvendo uma malha ferroviária local mais robusta. Além disso, o projeto prevê a equiparação de custos com ônibus urbanos e intermunicipais, auxiliando nas viagens porta a porta. A Secretaria de Cooperação para Investimentos está implementando um sistema unificado de bilhetagem, semelhante ao Cartão TOP, para simplificar o pagamento e reduzir os custos para os usuários. A modernização da Linha 8-Diamante, que compartilha trilhos com o TIC, também está no radar. A ViaMobilidade, atual operadora, poderá assumir o monitoramento do novo trem, embora o edital permita a entrada de outra concessionária. Essa decisão será definida em leilão público, com base na proposta mais vantajosa para o estado.Investimentos e financiamento O plano de gastos de R$ 12 bilhões para o TIC Eixo Oeste será dividido entre o governo estadual e a economia. O estado adicionará cerca de R$ 8 bilhões, abrangendo desapropriações, obras de infraestrutura e parte da modernização dos trilhos. A concessionária ficará responsável pelos R$ 4 bilhões restantes, destinados à aquisição de trens, sistemas de sinalização e operação do serviço. O modelo de PPP prevê que a concessionária será remunerada com base no número de passageiros atendidos, com tarifas controladas pelo governo. A estimativa é que a passagem da Linha Expressa custará em torno de R$ 50, enquanto o Serviço Parador terá preços mais acessíveis, próximos aos da CPTM. Para atrair investidores, o governo realizou roadshows na Ásia e na Europa, oferecendo o projeto a empresas como a chinesa CRRC e a francesa Alstom. O envolvimento de equipes globais é considerado necessário para trazer inovação e competência ao projeto. Pagamento público: R$ 8 bilhões para estrutura e desapropriações. Investimento privado: R$ 4 bilhões para trens e operações. Tarifas: Cerca de R$ 50 para o Expresso e valores menores para o Parador. Roadshows: Apresentações na Ásia e na Europa para atrair investidores. Benefícios para a região de Sorocaba. A chegada do TIC Eixo Oeste deve transformar a dinâmica financeira e social do município de Sorocaba. Com 700.000 habitantes, a cidade é um centro industrial e educacional, porém sofre com a dependência do transporte rodoviário. O trem compartilhado reduzirá o tempo de deslocamento até os recursos, auxiliando no acesso ao trabalho, universidades e serviços de bem-estar.Empresas locais também veem a obra como uma oportunidade de crescimento. A redução nos preços do transporte e a melhoria da logística podem atrair novos investimentos, principalmente em setores como inovação e manufatura. A prefeitura de Sorocaba já iniciou estudos para integrar o trem ao sistema de transporte local, com novos terminais de ônibus próximos às estações. Moradores de cidades intermediárias, como São Roque, certamente também serão beneficiados. A Solução Parador atenderá áreas com alta demanda por cadeiras de rodas, conectando comunidades rurais e metropolitanas à capital. Tecnologia e desenvolvimento em trens Os trens TIC Eixo Oeste serão produzidos com tecnologia moderna avançada, seguindo padrões globais de segurança e eficiência. Com capacidade para 1.200 passageiros, os trens de dois andares terão refrigeração, assentos ergonômicos e espaço para bicicletas. A velocidade ideal de 160 km/h coloca a solução entre as mais rápidas do país, igualando-se à do TIC Eixo Norte. A sinalização será aprimorada com o sistema CBTC (Communication-Based Train Control), que reduz os intervalos entre as viagens e aumenta a segurança. Sensores de monitoramento em tempo real notificarão sobre falhas mecânicas, enquanto câmeras de vigilância reforçarão a proteção dos passageiros. A CRRC, que participa do consórcio TIC Eixo Norte, é uma das candidatas a fornecer os trens. A empresa chinesa já opera no Brasil, com trens no metrô do Rio de Janeiro e no VLT da Baixada Santista. Capacidade: 1.200 passageiros por trem, em dois andares. Velocidade: até 160 km/h, com viagem expressa em 60 minutos. Tecnologia: sistema CBTC e monitoramento em tempo real. Conforto: ar-condicionado, Wi-Fi e espaço para bicicletas.Obstáculos ambientais e sociais: A construção do TIC Eixo Oeste enfrenta dificuldades associadas ao impacto ambiental e à realocação de comunidades. O trajeto atravessa áreas urbanas e rurais, exigindo desapropriações estimadas em R$ 400 milhões. O governo garante indenização justa, mas moradores de obras irregulares em cidades como São Roque têm demonstrado preocupação com o destino de suas famílias. Estudos ambientais estão em andamento para avaliar o impacto da obra em áreas verdes e corpos d’água. A Secretaria do Meio Ambiente solicitou a adoção de medidas compensatórias, como o plantio de árvores e a proteção de nascentes. A licença ambiental inicial já foi concedida, mas a autorização de instalação depende da aprovação desses estudos. As empresas de cultura civil exigem maior transparência ao fazê-lo, especialmente em relação aos prazos de mudança e aos critérios de indenização. Audiências públicas serão cruciais para estreitar as relações entre o governo, a concessionária e as comunidades afetadas. Histórico do transporte ferroviário em São Paulo: O transporte ferroviário já foi o principal meio de ligação entre São Paulo e o interior. Até a década de 1990, a Fepasa operava trens para passageiros em rotas como São Paulo-Sorocaba, mas a solução foi desativada devido a perdas econômicas. As instalações foram transferidas para o transporte de cargas, deixando o interior dependente de rodovias. O TIC Eixo Oeste destaca a retomada desse projeto, com foco em sustentabilidade e eficiência. Projetos semelhantes, como o TIC Eixo Norte, já enfrentaram obstáculos legais, mas a gestão Tarcísio de Freitas tem trabalhado para agilizar os processos licitatórios.A experiência com a Linha 8-Diamante, concedida à ViaMobilidade, funciona como uma recomendação, embora imperfeições funcionais tenham gerado críticas. A retomada dos trilhos demonstra a dedicação do governo federal a um modelo de transporte que alia tarifa, eficiência e baixo impacto ambiental. A integração com outros meios, como trem e ônibus, é vista como necessária para o sucesso do projeto. Histórico ferroviário: a Fepasa operou trens até a década de 1990. Desativação: rotas de visitantes substituídas por transporte de cargas. Retomada: o TIC Eixo Oeste resgata a função dos trilhos na mobilidade. Lições aprendidas: experiências com a ViaMobilidade norteiam nova concessão. Expectativas para o leilão O leilão público do TIC Eixo Oeste, marcado para dezembro de 2025, é aguardado com otimismo pelo mercado. O sucesso do TIC Eixo Norte, que atraiu o consórcio C2 Mobilidade, formado pela Comporte e CRRC, elevou as expectativas para a nova concessão. Empresas como Alstom, Hyundai Rotem e a própria CRRC já demonstraram interesse, atraídas pelo tamanho do investimento e pelo prazo de 30 anos do contrato. O governo federal aposta em um modelo de licitação que priorize a contrapartida pública mais acessível, garantindo economia para os cofres estaduais. A proposta vencedora será aquela que apresentar a melhor taxa de deságio sobre o valor ótimo de R$ 1,5 bilhão por ano. A experiência da TIC Eixo Norte, que economizou R$ 957 milhões com deságio de 2,57%, serve como referência. A escolha da concessionária será essencial para o cumprimento do cronograma, principalmente diante dos desafios logísticos e ambientais. O governo garante uma fiscalização rigorosa, com cláusulas contratuais que penalizam atrasos ou falhas operacionais.