
Com 61.829 arrombamentos de janeiro a março deste ano, o financiamento superou o número de casos em 2023, 61.415, até então a maior marca possível. A Secretaria de Segurança Pública afirma que continua investindo na redução da criminalidade. No mesmo período, os arrombamentos caíram.
A cidade de São Paulo registrou o maior número de furtos no primeiro trimestre de 2025 desde o início do levantamento histórico, iniciado em 2001 pela Secretaria de Defesa Pública (SSP).
Com 61.829 arrombamentos em janeiro, fevereiro e março deste ano, os recursos superaram o número de ocorrências registradas em 2023, 61.415, até então a maior marca registrada.
O menor número de furtos no levantamento foi em 2001, com 28.859 casos. Em comparação ao trimestre do ano anterior, 2024, houve um aumento de 4,61%. (veja tabela ao lado).
As informações foram divulgadas no início da noite desta quarta-feira (30). A SSP categoriza os registros de arrombamentos em dois grandes grupos nos dados analíticos disponíveis:
Furto – outros: abrange todos os outros tipos de furto, como furto de celular, bolsas, objetos pessoais e diversos objetos, mesmo sem uso de violência. Furto de veículos: compreende o furto de automóveis, motos e outros veículos sem uso de violência física ou ameaças. Essas categorias são apresentadas nos relatórios trimestrais e mensais da SSP-SP, que detalham as ocorrências por região (Capital, Grande São Paulo e Interior) e por delegacia seccional. As informações são organizadas por mês e ano, permitindo o acompanhamento gradual da evolução das taxas de criminalidade.
O levantamento para este registro considerou o grupo: arrombamentos – outros. Em se tratando de arrombamentos de veículos,Houve um pequeno aumento: de 22.527, no primeiro trimestre de 2024, para 22.552 neste ano.
Entre os itens roubados estão alianças de casamento. Como mostrou o g1, o estado de São Paulo teve 1.333 alianças de casamento e alianças levadas por assaltantes (arrombamentos e roubos) — contra 851 nos dois primeiros meses de 2024. Ou seja, um aumento de 56%.
Só a capital paulista responde por 57% dos casos, liderando o ranking das cidades mais perigosas para esse tipo de crime.
1 de 1 Médica tem costela quebrada por ladrão que atacou seu dedo para roubar sua aliança — Foto: Reprodução
Médica tem costela quebrada por ladrão que atacou seu dedo para levar sua aliança — Imagem: Reprodução
Celulares também compõem esse total de roubos. Áreas da Zona Oeste e da prefeitura, com a maior concentração possível de pedestres, lideram a lista. Pinheiros é uma das comunidades mais inseguras do município, com 1.023 casos nos dois primeiros meses — o equivalente a 17 celulares roubados ou levados por dia. Para o professor da FGV e participante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Rafael Alcadipani, a política de segurança pública atual não funciona. “A gente fala muito, fala muito, mas não tem uma política de segurança pública sólida que funcione. E aí, a gente começa a ver que as coisas estão saindo do controle”, afirma. Segundo Alcadipani, pequenas variações nos sinais, para cima ou para baixo, não refletem uma política de segurança eficaz. “O governo estava comemorando antes, achando que as coisas tinham melhorado e tudo, mas a gente vê que não é constante. Essas variações são normais.E depois, quando não se tem uma política eficaz, em algum momento as coisas acabam explodindo. Então, do meu ponto de vista, o que falta é um plano de segurança pública eficaz e destacado”, diz ele. “E o que chama a atenção é o fato de que atualmente temos uma explosão de fraudes e crimes cibernéticos, e ainda assim os roubos continuam a aumentar”, acrescenta. “O Departamento de Segurança Pública mencionou, em um comunicado, que continua investindo continuamente em leis públicas para reduzir a criminalidade no estado”. “No combate aos crimes contra a construção, as pressões por segurança têm alcançado resultados significativos: os roubos caíram 13% nos cofres, atingindo a menor taxa dos últimos 25 anos no mês de março. No estado, houve uma queda de 12,8% no trimestre. Essa queda reflete o foco das autoridades em procedimentos para desmantelar quadrilhas e verificar redes de obtenção de itens roubados, trabalho que continuará sendo intensificado para também reverter o aumento de documentos roubados, com ações específicas voltadas para esse tipo de crime. As forças de segurança continuam motivadas e a produtividade dos policiais também aumentou neste primeiro trimestre, com mais de 12 mil infratores presos ou presos somente nas unidades prisionais – um aumento de 9,1% em relação a 2014 – e a apreensão de 730 armas. Esses números comprovam o compromisso da polícia de São Paulo com a segurança da população e o combate de longa data à criminalidade em todo o estado. Vídeo mostra suspeito de assalto sendo baleado por policial nos Jardins,uma localização nobre de SP; h
Vários outros crimes no 1º trimestre
O número de crimes graves contra a vida aumentou na cidade de São Paulo no primeiro trimestre de 2025, em comparação ao mesmo período do ano passado.
Entre janeiro e março deste ano, as fontes registraram 130 casos de homicídio doloso; No mesmo período de 2024, foram 117 ocorrências, um aumento de 11,1%; O número de alvos também aumentou: de 122 para 132.
Também houve aumento no número de tentativas de homicídio, que passou de 155 para 201 – um aumento de 29,7%.
No estado de São Paulo, o número de homicídios foi o mais baixo no primeiro trimestre do ano histórico, iniciado em 2001. Entre janeiro e março, foram registrados 644 homicídios dolosos — 14 a menos que no mesmo período de 2015, o que representa uma queda de 2%.
Os casos de danos corporais seguidos de morte subiram de 8 para 12 na capital paulista, o que representa um aumento de 50%.
Casos de estupro aumentaram na cidade de SP: saltaram de 706 para 815, um aumento de 15,4%; Os registros de estupro de suscetíveis passaram de 523 para 580; Os estupros classificados como “básicos” aumentaram de 183 para 235, um aumento de 28,4%.
Em relação aos furtos em geral, houve um aumento: passaram de 59.104 no 1º trimestre de 2024 para 61.829 neste ano (+ 4,61%).
Por outro lado, o número de roubos (arrombamento seguido de morte) caiu: de 17 para 13 ocorrências. O número total de alvos desse crime também caiu, de 18 para 13.
Roubos em queda
Ao contrário dos crimes contra a vida, os arrombamentos caíram no primeiro trimestre de 2025.
O número total de roubos diversos caiu de 30,De 881 para 26.758 ocorrências — uma redução de 13,4%.
A maior queda específica foi nos arrombamentos de cargas, que caíram de 608 para 460 registros, uma redução de 24,3%.
Grande São Paulo
Na Grande São Paulo, o número de homicídios dolosos também aumentou: de 109 ocorrências no primeiro trimestre de 2024 para 134 casos no mesmo período de 2025, um aumento de 23%.
As tentativas de homicídio aumentaram de 147 para 179, um aumento significativo de 22%.
O número de arrombamentos continuou estável, com 9 ocorrências em ambos os períodos.
Os arrombamentos totais (excluindo arrombamentos de caminhões) reduziram de 11.419 para 10.529, uma redução de 8%. No entanto, os roubos de veículos aumentaram ligeiramente, de 2.446 para 2.497. O número de furtos em geral permaneceu estável, com uma pequena queda de 21.232 para 21.230. Os roubos de caminhões aumentaram de 5.777 para 5.781. Em nota, o Departamento de Defesa afirma que “continua investindo em políticas públicas voltadas à redução da criminalidade no estado, destacando a causa positiva da prevenção e combate aos crimes contra a vida”.
“No primeiro trimestre deste ano, o Estado de São Paulo registrou o menor número de mortes intencionais desde o início da coleta histórica, em 2001. Entre janeiro e março, foram registrados 644 homicídios dolosos — 14 a menos que no mesmo período do ano passado, o que representa uma redução de mais de 2%. Houve também uma queda de 2,86% nos casos de lesão corporal seguida de morte no mesmo período.
A redução dos crimes contra a vida é resultado de um conjunto de ações implementadas pelo Governo Federal, incluindo o aprimoramento dos tratamentos funcionais,a inovação de dispositivos e o fortalecimento de sistemas de comando e controle incorporados entre as forças de segurança e proteção, que aborda métodos para enfrentar e impedir essas atividades criminosas em todo o estado de São Paulo.”
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