A retomada certamente será possível após mudanças na documentação da ONG para se certificar como prestadora de serviços de saúde, informou o governo federal de São Paulo. 1 de 2 Casa Hope– Imagem: Divulgação/Casa Hope
Casa Hope– Foto: Divulgação/Casa Hope
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), recuou e decidiu manter o contrato com a ONG Casa Hope, organização que oferece apoio a crianças e adolescentes com câncer em tratamento na capital paulista.
A mudança ocorre após o ministro da Saúde e Bem-Estar do governo Lula (PT), Alexandre Padilha, anunciar que garantiria o repasse dos recursos cortados pelo governo de São Paulo.
Conforme publicado pelo g1, a Secretaria de Estado da Saúde havia suspendido o repasse de R$ 1,4 milhão por mês à empresa devido a questões governamentais. Segundo a direção da Casa Hope, a suspensão teria sido vinculada por meio de ofício sem notificação prévia à empresa.
A renovação do contrato foi decidida nesta terça-feira (29) durante uma reunião entre representantes da Secretaria de Saúde e da ONG.
Segundo a secretaria, a renovação será possível após alterações na documentação da Casa Hope para credenciá-la como prestadora de serviços de saúde.
O secretário de Saúde, Eleuses Paiva, também anunciou a alteração no valor do acordo, que estava congelado desde 2007, além da garantia de um pagamento adicional, com alterações parlamentares.
O repasse para a Casa Hope foi de R$ 1,1 milhão, entretanto o novo valor ainda não foi divulgado.
Em entrevista à imprensa,A Casa Hope informou que ainda não tinha o valor do repasse, mas que está “em sintonia com a Secretaria de Saúde para isso”.
Governo federal de SP encerra contrato com instituição e 150 jovens com câncer podem ser beneficiados
Antes da oferta do Ministério da Saúde, a Casa Hope havia anunciado a ameaça de fechar as portas após o governo de São Paulo suspender o convênio.
Na prática, cerca de 150 famílias de baixa renda de todo o Brasil seriam beneficiadas, já que a empresa atende 300 famílias por ano. Com o corte, o número de atendimentos cairia pela metade.
Além da assistência clínica indireta, a instituição também oferece apoio emocional e atividades educacionais e terapêuticas.
2 de 2 O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva.– Imagem: Ciete Silvério/ GESP
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva.– Foto: Ciete Silvério/ GESP
