
O entusiasmo pelo futebol amador, um dos pilares da sociedade esportiva paulistana, ganha destaque na programação da Globo com o melhor do programa “Isso é Várzea”, programado para 17 de maio de 2025, às 14h. Comandado pelos repórteres Alessandro Jodar e Luiz Teixeira, o programa promete explorar as histórias, personagens e tradições dos campos de saibro que moldaram gerações de jogadores e torcedores na capital paulista. O projeto, que reúne a expertise de dois nomes consagrados do jornalismo esportivo, busca não apenas homenagear o esporte amador, mas também revelar sua importância social, cultural e histórica em um cenário em que o futebol profissional frequentemente domina os holofotes. Alessandro Jodar, conhecido por
apresentar os quadros esportivos do “Hora 1” e do “Bom Dia SP”, traz sua experiência em seguros regionais e sua ligação com o público paulista. Luiz Teixeira, que comanda “Hoje” e “Esporte Espetacular”, traz uma visão ampla do esporte, com participações marcantes em programas nacionais. Juntos, formam uma dupla que une proximidade com a realidade da várzea e um olhar jornalístico aguçado, eficiente em traduzir a importância dos jogos disputados nas comunidades para um público amplo. A escolha dos palestrantes reflete o compromisso da Globo em valorizar profissionais que entendam a dinâmica do esporte amador e sua importância para as comunidades. O programa “Isso é Várzea” chega em um momento em que o futebol amador enfrenta obstáculos, como a redução do espaço para campos e a competição com o futebol profissional, mas também passa por uma renovação, com torneios regulares e o engajamento de ex-jogadores profissionais.O programa busca desvendar essa dualidade, revelando exatamente como a várzea resiste e se transforma, mantendo o interesse de milhares de atletas profissionais e torcedores. Com um método que integra narrativas humanas, informações históricas e fotos vívidas dos jogos, o programa deve atrair tanto os apaixonados por futebol quanto os interessados na sociedade paulistana. Objetivo principal: Contar as histórias do futebol amador, desde suas origens até os dias atuais. Estreia: 17 de maio de 2025, sábado, às 14h, na Globo. Apresentadores: Alessandro Jodar e Luiz Teixeira, com experiência em programas esportivos. Ênfase geográfica: São Paulo, o centro do futebol amador no Brasil. O campo de futebol amador como patrimônio social do São Paulo Airfield é mais do que um jogo; é um ícone de resistência e identidade para as comunidades periféricas de São Paulo. Desde o final do século XIX, quando os primeiros campos começaram a surgir às margens de rios como o Tietê e o Pinheiros, a prática se consolidou como forma de lazer, socialização e expressão cultural. Estima-se que, na década de 1970, a cidade contava com cerca de 100 campos somente na região do Baixo Tietê, da Ponte da Penha à Lapa. Hoje, embora o número tenha diminuído devido à urbanização, ainda existem cerca de 5.000 clubes ativos, que movimentam R$ 20 milhões por ano e empregam diretamente 50.000 pessoas. Esses números revelam a pujança econômica e social da várzea, que ultrapassa o esporte. Clubes como o Santa Marina Atlético Clube, fundado em 1913, e o Negritude Futebol Clube, desenvolvido na década de 1980, são exemplos de como grupos amadores se tornam pontos de encontro para famílias, amigos e vizinhos. Esses espaços promovem não apenas o futebol,Além disso, festas, eventos culturais e atividades solidárias, como campanhas de arrecadação de alimentos durante a pandemia, que chegaram a 43 toneladas em um projeto único organizado por clubes de São Paulo. A Globo, ao dedicar uma programação ao tema, identifica a relevância desse universo. “Isso é Várzea” não será apenas uma vitrine para os jogos, mas também uma plataforma para discutir questões como a conservação dos campos, a inclusão de mulheres no esporte amador e o impacto da várzea na formação de atletas profissionais. Nomes como Basílio, Zé Maria e Edu Bala, que começaram no campo antes de brilhar em clubes como Corinthians e Palmeiras, são exemplos de como o campo já foi uma escola de talentos para o futebol brasileiro. Apresentadores trazem experiência e interesse para o projeto. Alessandro Jodar é um nome popular entre o público paulista. Desde que assumiu o bloco esportivo do “Bom Dia SP”, ele se destacou por sua cobertura próxima e dinâmica, muitas vezes interagindo diretamente com torcedores e atletas amadores. Em 2023, Jodar liderou uma campanha que arrecadou mais de 100 camisas de times locais para o programa, resultando em uma exposição na Galeria do Futebol. Essa conexão com o esporte local o torna uma escolha natural para “Isso é Várzea”, onde poderá descobrir histórias que já acompanha de perto. Luiz Teixeira, portanto, traz uma trajetória igualmente sólida. Desde sua chegada à Globo em 2021, após passagens pela rádio BandNews FM, ele se consolidou como um dos principais nomes do jornalismo esportivo. Em 2023, Teixeira estreou como apresentador do “Globo Esporte”, em São Paulo.Um marco que ele descreveu como uma conquista em termos de representatividade, especialmente por ser um jornalista negro em uma sala famosa. Sua experiência no “Esporte Espetacular” e no “Hoje” garante uma abordagem funcional, capaz de conectar o público-alvo nacional ao cosmos regional do futebol amador. Alessandro Jodar: Apresentador da seção de esportes do “Bom Dia SP” e do “Hora 1”. Liderou o projeto de exposição de camisas de futebol amador no Museu do Futebol. Conhecido por sua proximidade com o público local. Luiz Teixeira: Atua no “Hoje” e no “Esporte Espetacular”. Estreou no “Globo Esporte” em 2023, reforçando sua representatividade. Recebeu o Prêmio Aceesp em 2022 como apresentador de televisão. Desafios e renovação do futebol amador Apesar de sua relevância, o futebol amador encontra obstáculos substanciais. A urbanização generalizada em São Paulo reduziu significativamente o número de espaços oferecidos. Sítios históricos, como os terrenos ao longo da Avenida 23 de Maio e no Bixiga, abriram caminho para construções e empreendimentos imobiliários. O Complexo Campo de Marte, um dos poucos espaços remanescentes na área principal, recebe cerca de 2.000 jogadores por fim de semana, mas também corre o risco de privatização. Em 2022, a prefeitura abriu um processo de licitação para transferir o local para o campo privado, gerando inquietação entre os clubes. Outro exemplo é o Santa Marina Atlético Clube, em Água Branca, que enfrenta um processo de execução hipotecária movido pela multinacional Saint-Gobain, proprietária do terreno. Fundado por operários de vidrarias em 1913, o clube é um dos mais prestigiados da cidade, com 110 anos de história e uma base de 150 jovens em suas categorias de futsal.A luta pela manutenção do espaço espelha o drama de inúmeros grupos, que precisam se adaptar para sobreviver em uma cidade focada no lucro imobiliário. No entanto, a várzea também vive um momento de renascimento. Torneios como a Super Copa América, considerada a maior competição amadora do Brasil, atraem grandes grupos e geram lucros expressivos. Em 2023, a final do torneio reúne 30 mil torcedores no Allianz Parque, arena do Palmeiras, e a edição de 2025 promete R$ 250 mil em premiações. A participação de ex-jogadores profissionais, como André Santos, Cleiton Xavier e Leandro Damião, eleva o nível técnico e traz patrocinadores, transformando a várzea em fonte de renda para atletas aposentados. O que esperar do “Isso é Várzea”: O objetivo do programa “Isso é Várzea” será, certamente, conferir a riqueza do futebol amador em suas diversas dimensões. Além de mostrar jogos e objetivos, o programa destacará histórias de superação de desafios, como clubes que resistem às conjecturas imobiliárias, e iniciativas que promovem a inclusão, como a Copa da Rainha, um dos principais eventos femininos da várzea. A série também abordará a relação entre atletas e redes sociais, um fenômeno que aproximou jogadores amadores de seus fãs, mas também os expôs a críticas e pressões. A estreia, marcada para 17 de maio de 2025, será apenas o início de uma jornada que promete reviver memórias e inspirar novas gerações. A escolha do horário de abertura, às 14h de um sábado, reflete a intenção de atingir um público amplo, incluindo famílias e jovens que vivenciam o cotidiano do campo. A produção contará com registros detalhados,Entrevistas com personalidades icônicas e imagens que capturam o poder dos videogames, desde o gotejamento na área até os gritos dos torcedores nas arquibancadas improvisadas. Temas que o programa certamente abordará: Histórias de clubes centenários e suas lutas pela sobrevivência. O envolvimento de ex-jogadores profissionais nas categorias de base. A influência social de times em comunidades periféricas. A crescente presença feminina no futebol amador. A importância histórica do futebol de várzea O futebol de várzea nasceu junto com a urbanização de São Paulo, no final do século XIX, quando a cidade começou a crescer ao redor de rios como o Tietê e o Pinheiros. Esses terrenos, tipicamente pantanosos, eram pouco valorizados e passaram a ser o palco ideal para a prática esportiva amadora. Clubes como a Associação Atlética Anhanguera, fundada na década de 1930, e o Baruel, atuante na década de 1950, deixaram sua marca em áreas que hoje não existem mais. A prática não era apenas por esporte; Era um espaço de convívio, onde se organizavam bailes, sambas e festas de fim de ano. Com o tempo, a várzea se adaptou às mudanças na cidade. Na década de 1970, a construção de grandes espaços e estruturas reduziu o número de áreas, mas os clubes encontraram maneiras de se manterem à altura. A produção de eventos organizados, como a Super Copa Pioneira e a Taça das Favelas, trouxe estrutura e visibilidade ao esporte amador. Hoje, esses campeonatos contam com árbitros experientes, transmissões ao vivo e também premiações que rivalizam com as categorias de base do futebol profissional. Ao lançar “Isso é Várzea”, a Globo reconhece esse legado. O programa certamente será uma oportunidade de demonstrar como o futebol amador continua a desenvolver atletas profissionais e moradores.como no caso do projeto de Artur Alvim, que há 42 anos transforma vidas por meio do esporte. O programa também deve destacar a diversidade da várzea, com times que representam as comunidades LGBTQIAP+, grupos femininos e clubes que promovem a inclusão de pessoas com deficiência. A várzea como um berço de talentos. A história do futebol brasileiro está intimamente ligada à várzea. Jogadores como Pelé, que começou nos campos de terra batida de Bauru, e Ronaldo, que foi criado em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, são exemplos de como o esporte amador foi um trampolim para a fama. Em São Paulo, a lista é extensa: Lulinha e Fininho, ex-jogadores do Corinthians, Rodrigo Taddei, ídolo da Roma, e Morato, ex-jogador do São Paulo, todos vieram dos “terrões” (um esporte) antes de alcançarem o sucesso. Hoje, a “várzea” (um esporte) continua a revelar talentos, embora encontre concorrentes de instituições de futebol e times profissionais de base. Projetos como o Santa Marina, que conta com 150 crianças jogando futsal, e iniciativas como a Taça das Favelas (um esporte), que já revelou jogadores para grandes clubes, mostram que o potencial da “várzea” (um esporte) continua intacto. A Super Copa Líder, por exemplo, traz olheiros de clubes especializados, que buscam novas habilidades em jogos disputados com entusiasmo e determinação. O programa “Isso é Várzea” deveria conferir essas histórias, demonstrando como o futebol amador é uma instituição de vida para jovens das periferias da cidade. Reportagens sobre jogadores que superaram problemas, como falta de recursos ou violência física em seus bairros,certamente será apenas um dos destaques do show. A presença de ex-jogadores profissionais, que retornam ao mundo amador após o término de suas carreiras, também fortalece a ligação entre o amadorismo e o esporte de elite. Jogadores revelados pelo mundo amador: Basílio e Zé Maria, ídolos do Corinthians. Edu Bala, ex-jogador do Palmeiras. Rodrigo Taddei, destaque da Roma. Lulinha e Fininho, ex-jogadores do Corinthians. A força da torcida e do público. A torcida é o coração do futebol amador. Ao contrário dos estádios profissionais, onde o público geralmente é composto por torcedores de times rivais, os jogos amadores unem comunidades inteiras, que torcem por cada gol e apoiam seus times com uma paixão que transcende o placar. Em eventos como a Supercopa dos Campeões, as arquibancadas ficam lotadas de familiares, amigos e vizinhos, criando uma atmosfera única. Em 2023, a final da Supercopa dos Campeões, no Allianz Parque, atraiu 30.000 pessoas, número que se equipara aos jogos de futebol profissional de divisões inferiores. Essa interação demonstra a função da várzea como um espaço de pertencimento, onde os indivíduos se reúnem não apenas para apreciar o jogo, mas também para celebrar a vida local. Clubes como o Marcone, de Vila Maria, e o Sete Praias, de Pedreira, têm torcedores dedicados que acompanham os times a cada partida, frequentemente viajando para outras partes da cidade. “Isso é Várzea” busca capturar essa energia, demonstrando como os torcedores transformam os jogos em verdadeiros encontros. Reportagens sobre eventos de bastidores, como a preparação das arquibancadas e as festas após as partidas, certamente farão parte da programação. A atração também deve destacar os esforços de uniformização.como as arrecadações de alimentos e itens de saúde promovidas pelos clubes durante a pandemia, que fortalecem o compromisso da várzea com suas comunidades. O impacto econômico do futebol de várzea não é apenas uma atividade esportiva; é também um motor econômico para as fronteiras de São Paulo. Com cerca de 5.000 equipes ativas, o setor emprega diretamente 50.000 pessoas, incluindo jogadores, árbitros, fotógrafos, investidores e coordenadores de torneios. Estima-se que a várzea gere R$ 20 milhões por ano, com recursos provenientes de patrocínios, venda de ingressos e negócios regionais em dias de jogos. Torneios como a Super Copa Líder e a Copa do Busão atraem grandes inscritos, como marcas de dispositivos esportivos e empresas de tecnologia. A edição de 2025 da Super Copa Líder, por exemplo, oferecerá R$ 250.000 em prêmios, com o campeão recebendo R$ 150.000. Esses valores, embora menores que os do futebol profissional, têm um impacto substancial nos bairros, permitindo que os clubes invistam em instalações, uniformes e projetos sociais. Além disso, a várzea gera renda para ex-jogadoras profissionais, que encontram nas competições amadoras uma forma de continuar no esporte após o fim de suas carreiras. Atletas profissionais como Jailson, bicampeão da Libertadores pelo Palmeiras, e Alê, ex-São Paulo, chegam a ganhar R$ 5.000 por partida em competições de alto nível. Essa profissionalização parcial da várzea demonstra seu avanço, com os clubes utilizando uma estrutura comparável à de times de divisões inferiores. A visibilidade feminina na várzea O futebol feminino tem conquistado espaço na várzea, rompendo barreiras em um ambiente historicamente dominado por homens.Eventos como a Copa da Rainha, que tem como madrinha a jogadora santista Thaís Nunes, são exemplos de como as mulheres estão conquistando espaço no esporte amador. Clubes femininos, como os que participam da Liga Amadora de Futebol Feminino, vêm atraindo cada vez mais atletas e torcedoras, promovendo inclusão e igualdade de direitos. “Isso é Várzea” deveria dedicar espaço a essas histórias, demonstrando como o futebol feminino na várzea é reflexo das mudanças sociais que estão ocorrendo. Recordes sobre jogadoras que conciliam esporte com trabalho e estudos, além de campanhas que incentivem meninas a se engajarem nas categorias de base, certamente farão parte da programação. A presença de Maria Amorim, idealizadora da Liga Amadora de Futebol Feminino, em eventos como a palestra no Museu do Futebol em 2023, reforça a importância das lideranças femininas no fortalecimento do esporte. O evento também deve atentar para os obstáculos enfrentados pelas mulheres nas categorias de base, como a falta de patrocínio e a resistência de alguns clubes tradicionais. Ao destacar essas questões, o programa contribuirá para a visibilidade do futebol feminino e para a construção de um esporte mais abrangente. Campanhas femininas na várzea: Copa da Rainha, torneio feminino tradicional. Liga Amadora de Futebol Feminino, liderada por Maria Amorim. Projetos sociais que incentivam as mulheres no esporte. O papel da Globo na promoção da várzea. A Globo tem uma longa história de apoio ao futebol amador, com iniciativas que vão além do “Isso é Várzea”. Programas como “Esporte Espetacular” já dedicaram seções ao tema, como o “Golaço da Várzea”, que escolhe o gol amador mais bonito do país. Em 2025,O 3º período do programa contou com uma corte composta por Fred Bruno, Roger Flores, Ana Thaís Matos e Adriano “Imperador”, demonstrando o compromisso da emissora em dar visibilidade ao esporte local. O “Bom Dia São Paulo” também teve um papel fundamental, arrecadando mais de 100 camisas de clubes locais em 2023 e divulgando-as em eventos na Galeria do Futebol e no Metrô de São Paulo. Essas ações, lideradas por Alessandro Jodar e Rodrigo Bocardi, fortaleceram a conexão entre a Globo e as comunidades locais, criando um espaço para os clubes contarem suas histórias. Com “Isso é Várzea”, a Globo dá um passo à frente, oferecendo uma programação dedicada especificamente ao futebol amador. A escolha de Jodar e Teixeira como palestrantes reforça o propósito de desenvolver um programa autêntico que valorize a importância do futebol local e, ao mesmo tempo, o apresente a um público nacional. A emissora também deve investir em produção de alta qualidade, com imagens que capturem a emoção dos jogos e reportagens que explorem a realidade dos clubes em profundidade. Rotina de estreia e expectativas: A estreia de “Isso é Várzea” está marcada para 17 de maio de 2025, às 14h, na Globo. O programa será exibido aos sábados, horário previsto para atingir famílias e jovens, que costumam assistir a esportes nos fins de semana. A primeira temporada deverá apresentar episódios semanais, cada um focando em um aspecto diferente da várzea, como clubes históricos, torneios modernos, lutas femininas e a parceria entre comunidades e esportes. A expectativa é que o programa atraia não apenas os fãs de futebol, mas também aqueles curiosos sobre cultura pop e histórias da humanidade.A Globo aposta na mistura de entretenimento e jornalismo para desenvolver uma programação leve e útil, capaz de emocionar e motivar o público. A visibilidade de Jodar e Teixeira, com sua integridade e apelo pessoal, é um dos trunfos da emissora para garantir o sucesso do projeto. Programação inicial: Melhor: 17 de maio de 2025, às 14h. Exibição: Sábados, com episódios regulares. Duração prevista: Primeira temporada com cerca de 10 episódios. O campo como espelho da sociedade paulistana. O futebol de campo é uma representação da própria cidade de São Paulo: variada, vibrante e vibrante. Em seus campos de terra, jogam imigrantes, trabalhadores, jovens sonhadores e profissionais, mantendo viva a tradição do esporte. Clubes como o Codó, em Guaianazes, e o Alviverde, no Parque Peruche, têm histórias ligadas ao crescimento urbano e às lutas sociais da região. “Isso é Várzea” será
uma oportunidade para a Globo mostrar como o futebol amador moldou a identidade de São Paulo, desde os alagamentos do início do século XX até os eventos modernos que lotam os estádios. O programa também abordará questões contemporâneas, como a gentrificação que assola os campos e a crescente profissionalização da várzea, que atrai ex-jogadores e patrocinadores. Ao dar voz às personalidades da várzea — jogadores, torcedores, técnicos e árbitros —, a atração certamente reforçará a importância do esporte como espaço de resistência e desenvolvimento. A estreia, em maio de 2025, marca o início de uma nova fase para o futebol amador na televisão brasileira, com a promessa de empolgar e engajar o público.