O empresário Wilson Coelho Neto, de 48 anos, faleceu em um trágico acidente durante uma corrida de carros e caminhões de luxo no aeródromo da Embraer, em Gavião Peixoto, São Paulo.

O incidente ocorreu na manhã do último sábado, dia 26, durante o evento Chauffeur Full Throttle, realizado anualmente desde 2009.

Neto, que também era pecuarista em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, participava da competição ao volante de uma BMW M3. Após completar a primeira volta, o empresário bateu em mais um carro, resultando em ferimentos fatais. Apesar do atendimento imediato

da UTI móvel disponível no local, ele não resistiu. Quais são os cuidados em eventos de velocidade? Os coordenadores do Chauffeur Full Throttle ressaltaram que o evento segue rigorosos critérios de segurança. Todos os motoristas dos veículos participantes assinam um termo de responsabilidade, reconhecendo os riscos inerentes à alta velocidade. Embora chovesse no momento do acidente, a empresa especificou que os carros utilizados são “extremamente seguros”. Além disso, o evento oferece testes de velocidade em diferentes distâncias: 804 metros (meia milha), 1,6 km (uma milha) e 3,2 quilômetros (duas milhas). Os pilotos iniciam a corrida com seus carros parados, e a velocidade máxima atingida é registrada ao final de cada trecho. Qual foi o impacto do acidente na comunidade? O acidente teve um impacto substancial na comunidade local e nos participantes do evento. Wilson Coelho Neto deixa esposa e dois filhos, e a empresa expressou seus agradecimentos aos familiares. Em um comunicado, eles afirmaram: “Nossos sentimentos estão com os amigos e familiares de Wilson neste momento difícil. Agradecemos a compreensão de todos.” Os outros envolvidos no acidente, Gustavo Paulo De Freitas Valente,42, e André Capelazo Fernandes, 43, sofreram apenas ferimentos leves. A corrida foi imediatamente encerrada após o incidente. O que podemos esperar do futuro dos eventos de velocidade? Eventos de velocidade como o Motorist Leading Speed ​​atraem entusiastas de automóveis de luxo e entusiastas de corridas, mas também levantam questões sobre segurança e responsabilidade civil. O desastre em Gavião Peixoto pode levar a uma revisão dos métodos de segurança e dos problemas sob os quais essas competições são realizadas, especialmente em condições climáticas adversas. Embora os riscos sejam reconhecidos e aceitos pelos participantes, a segurança deve ser sempre uma prioridade. A comunidade do automobilismo pode antecipar discussões sobre melhorias nos dispositivos e instalações de segurança nos eventos para diminuir a probabilidade de acidentes futuros.