
Da Redação
A Delegacia Especializada de Repressão a Fraudes Eletrônicas (DRFE) do Amapá, com o apoio da Companhia de Atividades Especiais da Polícia Militar de São Paulo (Caep Sudeste– PMSP), deflagrou a operação ‘Pagea Flavea’, e cumpriu 3 mandados de prisão contra pessoas autuadas pelos crimes de lavagem de dinheiro, estelionato eletrônico e associação criminosa. Entre os detidos está uma
mulher de 44 anos, flagrada na cidade de São Paulo. Segundo Anderson Silwan, chefe da DRFE, a investigação teve início no final de 2023, quando uma vítima relatou ter sido contatada por uma empresa que aparentemente atuava no setor de publicidade e que havia oferecido serviços de publicidade gratuitamente, os quais foram aceitos. “Em seguida, essa vítima foi contatada por uma suposta Central de Protestos do estado de São Paulo, exigindo o ressarcimento de R$ 7.000 pelos serviços oferecidos. Apesar de ter sido informada inicialmente de que o serviço era gratuito, ela efetuou o pagamento”, detalhou Silwan. A investigação demonstrou que não houve manifestações no referido local e expôs a existência de uma organização criminosa que atuava em todo o país há quase vinte anos, tendo feito vítimas em todo o país.” Identificamos mais de cem ocorrências com a mesma dinâmica. O grupo iniciou suas operações em 2007, utilizando o ‘golpe de lista telefônica’, que fornecia serviços de marketing falsos em lista telefônica para empresas. Com a extinção dos gadgets, a turma se adaptou à nova realidade e passou a oferecer soluções de marketing supostamente gratuitas em mídias digitais, com uma dinâmica muito parecida com a anterior, e passou a fazer muitas vítimas”,especificou o delegado. Após a conclusão das investigações policiais, o Judiciário determinou os mandados de prisão preventiva e o bloqueio da posse de cerca de R$ 700 mil.
Pagea Flavea sugere páginas amarelas em latim, em decorrência do início dos procedimentos do grupo criminoso por meio do ‘golpe de site de lista telefônica’.
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