
O São Paulo venceu mais uma vez na Libertadores e assumiu a liderança do Grupo D. São sete pontos na tabela, além de manter a invencibilidade na competição. São 12 jogos sem perder, sendo 11 deles sob o comando de Luis Zubeldía. O time argentino demonstra harmonia com o grupo e alivia a pressão na posição.
A última derrota do São Paulo na Libertadores foi em 4 de abril de 2024, contra o Talleres, ainda sob o comando de Thiago Carpini. O técnico também derrotou o Cobresal antes de deixar o clube, abrindo caminho para Zubeldía.
O argentino soma seis vitórias e cinco empates com o São Paulo na competição. Apesar do número expressivo, o treinador minimizou os dados e preferiu se concentrar na construção de uma equipe consistente e duradoura.
“São números que não me agradam e digo isso com toda a sinceridade: me incomodam. Acredito que os pontos mais importantes sejam as três Libertadores e as três Copas do Mundo que o São Paulo tem. É um time que está em reconstrução, como já vínhamos reivindicando há algum tempo”, declarou. “Vir abaixo e vencer não é fácil. Considerando o histórico do São Paulo, deveria ser assim, mas é difícil. E para nós, com base no histórico, isso mostra que precisamos seguir esse caminho.”
Pressionado após uma série de tropeços no início da temporada, Zubeldía recebeu apoio dos jogadores em caso de seus dois gols em Assunção e teve seu nome gritado pela torcida nas arquibancadas. Ainda assim, ele lidou com o episódio com naturalidade e evitou discutir uma crise.
“Não é um momento de estresse. O futebol tem essa expressão porque há muitos pontos em jogo. O entusiasmo está em jogo. A economia está em jogo, a história está em jogo.Eu simplesmente faço o que acredito. Se criticam alguém prematuramente, eu digo: ‘Calma, vocês vão ver daqui a dias, meses, anos'”, comentou.
Treinador abre caminho para jovens que reagem na área
Além dos bons resultados, Zubeldín destacou a importância de trabalhar com cuidado na formação dos jovens atletas profissionais que surgem das categorias de base, destacando a responsabilidade dos profissionais na adaptação dos mais jovens à equipe principal.
“Temos que acalmar um pouco os jovens. Trabalhar, mostrar desenvolvimento, com humildade, e depois apostar na equipe. Depois disso, passa a ser importante para a equipe”, destacou.
O treinador também ressaltou que a equipe ainda pode avançar com o retorno de atletas que não têm jogado com frequência.
“Ainda faltam alguns jogadores que podem dar mais à equipe e que não estão jogando atualmente, como Igor, Ryan e Rodriguinho. “É um bom ponto de partida e vamos continuar trabalhando nisso”, disse ele. Após o sucesso no Paraguai, o São Paulo volta seus olhos para o campeão brasileiro. A próxima partida será no sábado, às 18h30, contra o Ceará, fora de casa, no Setor Castelão.