O deputado federal Ivan Valente (PSol-SP) apresentou, nesta quarta-feira (16), um projeto de lei que visa proibir a abertura de novos bloqueios para exploração de petróleo e gás na Amazônia e prevê a recuperação ambiental em áreas atualmente afetadas por essas atividades. As informações são do Correio Braziliense. A proposta surge como uma resposta direta às atuais iniciativas do Ministério de Minas e Energia para racionalizar a exploração de petróleo na Margem Equatorial, que vai do Amapá à Foz do Amazonas, uma campanha que vai na contramão dos compromissos ambientais assumidos pelo Brasil. Para Ivan Valente, o projeto reforça seu compromisso com a preservação dos biomas brasileiros. “O Brasil não pode continuar abrindo novas frentes para a exploração de combustíveis não renováveis ​​na Amazônia, uma das regiões mais estratégicas para o equilíbrio climático do planeta”, afirma o deputado. A proposta também cria uma Estratégia de Mudança com prazos para o encerramento das obras existentes, a requalificação de mão de obra e a promoção de uma economia sustentável e de energia sustentável. O projeto de lei também menciona que, em uma situação de emergência ambiental global, a expansão da fronteira petrolífera representa um obstáculo. Uma pesquisa recente do Instituto Arayara ressalta que o Brasil precisa abandonar a expansão de fontes de combustível não renováveis ​​para cumprir suas metas de neutralidade de carbono. Contexto: Dois meses antes, em entrevista ao jornalista Mauro Ceccherini, Ivan Valente afirmou que os políticos que

defendem a expansão estão criando “impressões” para a população local. “As pessoas estão presumindo que o dinheiro entrará na região. Isso não é verdade! Este é um processo de 10, 15 anos. E não haverá tanta variedade. Se o país acumular um pouco mais,”Essa pequena quantia não irá para os mais pobres”, afirmou. “O que resultará é o inchaço das negociações”, prevê. “Precisamos ter um debate abrangente, sem criar impressões. O deputado também repudia a pressão sobre o Ibama, que, segundo ele, é um órgão técnico e deve ser respeitado. E afirma que há pressão de grandes equipes financeiras para viabilizar a expedição. Ivan Valente menciona que o derretimento do gelo na Groenlândia, os incêndios na Califórnia, as enchentes no Rio Grande do Sul e as secas no Rio Amazonas fazem parte do mesmo processo de aquecimento global, que precisa ser interrompido. Na opinião de Valente, com base nos compromissos assumidos globalmente, o Brasil precisa minimizar – e não aumentar – a exploração de gás fóssil. Ele lembrou o vazamento no Golfo do México em 2010, operado pela petrolífera British Petroleum. Apesar de reconhecer a relevância e a capacidade da Petrobras, o deputado especificou que todo o conhecimento da empresa britânica não o protegeu do desastre no Golfo. Ele também menciona os respingos de óleo no Alasca e no Mar do Norte. Ivan Valente acrescentou que o novo governo federal americano, que ele chamou de “negacionistas ambientais”, O objetivo é aumentar a produção de petróleo, o que enfraquece ainda mais a luta por gás limpo. Para ele, a busca por petróleo na margem equatorial da Amazônia só reforça a posição do chefe de Estado americano, Donald Trump, a quem chamou de “figura nociva”. Deixe seu comentário. Marketing

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