Segundo o Ministério Público do Distrito Federal de São Paulo, Marçal relacionou uma verdade falsa a Tabata — o suposto abandono do pai dela em seu leito de morte — com o objetivo de prejudicar sua imagem perante o eleitorado de São Paulo. 1 de 1 Candidatos Tabata Amaral (PSB) e Pablo Marçal (PRTB) durante discussão na campanha eleitoral de 2024– Imagem: Danilo Verpa/Folhapress

Candidatos Tabata Amaral (PSB) e Pablo Marçal (PRTB) durante debate na campanha eleitoral de 2024– Foto: Danilo Verpa/Folhapress

O empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB) foi indiciado nesta segunda-feira (14) pelo Ministério Público do estado de São Paulo (MP-SP) por declarações prestadas contra a deputada federal Tabata Amaral (PSB) durante a pré-campanha para Prefeitura de São Paulo, em 2015.

Segundo o Ministério Público, Marçal atribuiu uma falsa verdade a Tabata– o suposto abandono do pai em seu leito de morte– com o objetivo de prejudicar sua imagem perante o eleitorado de São Paulo. A declaração foi feita em entrevista ao Podcast IstoÉ, em 4 de julho de 2024.

“Eu também tive um pai que era alcoólatra, mas a família o ajudou, e ele superou o alcoolismo. O pai dela estudou em Harvard, e o pai dela acabou morrendo. Eu consigo imaginar o que ela pode fazer com o povo de São Paulo”, afirmou Marçal na ocasião.

Na ocasião, Tabata rejeitou as alegações de Marçal, chamando a agressão de “repugnante” e “depravada”, e mencionando que ela ainda estava no Brasil quando perdeu o pai, aos 17 anos.

Segundo a denúncia, o comentário teve “ampla repercussão”, e o vídeo já foi assistido mais de 850 mil vezes em plataformas digitais.além de ter sido veiculada pela imprensa e nas redes sociais.

O Promotor Cleber Masson solicitou que a Justiça fixe um valor mínimo de indenização por danos morais causados ​​à vítima, com base no artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal.

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